O Mundial de MotoGP ruma este fim de semana a Phillip Island para o GP da Austrália, um circuito do qual Miguel Oliveira já construiu boas recordações… mas do qual também tem lembranças menos boas.
Em 2011, na sua primeira época nos Mundiais, o luso da CryptoDATA RNF MotoGP Team estava lesionado e não pôde disputar o GP da Austrália de 125cc. Assim, a sua estreia neste traçado foi um ano depois, e promissora: aos comandos de uma Suter Honda foi segundo classificado no Moto3, somando o seu segundo pódio dessa época.
Só passados três anos é que Oliveira conseguiu novo top três em Phillip Island: foi 26.º em 2013, sétimo em 2014… e em 2015 alcançou aquela que seria a primeira vitória de uma sequência de três consecutivas, quando estava na luta pelo título. Uma temporada depois, na estreia no Moto2, uma lesão afastou-o da Austrália.
No regresso em 2017, o piloto de Almada «repetiu» o feito de 2015, alcançando a primeira de três vitórias consecutivas, naquela que foi também a primeira vez que um chassis KTM ganhou na categoria intermédia. Um ano mais tarde, o 11.º lugar foi o resultado na última presença do #88 na Austrália em Moto2.
É que em 2019 subiu ao MotoGP, mas uma forte queda no quarto treino livre afastou-o da qualificação e da corrida devido a lesão. Assim, a estreia de Oliveira em Phillip Island na classe máxima foi no ano passado, conseguindo um 12.º posto.
Histórico de Miguel Oliveira em Phillip Island
2012 (Moto3): 2.º
2013 (Moto3): 26.º
2014 (Moto3): 7.º
2015 (Moto3): 1.º
2017 (Moto2): 1.º
2018 (Moto2): 11.º
2019: (MotoGP): DNS
2022 (MotoGP): 12.º