Foi confirmado recentemente que Pedro Acosta se vai estrear no MotoGP em 2024, sendo colega de Augusto Fernández na GasGas Tech3. Assim, chegará à classe de topo, num desafio no qual ainda não está focado – até porque tem um título pelo qual lutar no Moto2.
Em conferência de imprensa, o futuro rookie afirmou: ‘Foi um longo caminho antes de ter esta confirmação. Mas, de qualquer modo, estamos aqui, tudo está feito. Agora só tento estar focado no Moto2, tento acabar o campeonato da melhor forma possível. E depois tentarei estar focado no MotoGP. Mas no fim de contas é fantástico estar na garagem com o Augusto – partilhámos muitas boas memórias no Moto2 e por que não aprender com ele no meu primeiro ano no MotoGP?’.
Apesar de passar por vários meses de incerteza quanto ao futuro, Acosta garantiu que isso não o distraiu: ‘Disse desde o início que acreditava na KTM. No fim de contas, vemos que eles se esforçaram muito para me dar o melhor. Agora penso que é altura de aprender, tentar estar focado nas coisas importantes. É verdade que não estive muito focado nisso porque acabo por ter um dos melhores agentes aqui no paddock, este não foi um trabalho meu. Estive muito focado em tentar fazer um bom trabalho no Moto2, porque do Moto3 aprendi que talvez no fim da época tenha perdido um pouco o foco. Agora aprendo com o passado’.
Consciente que não será fácil dar luta aos outros pilotos KTM, o #37 não quer pensar, para já, no futuro: ‘Neste momento não há desafios. Primeiro temos de acabar a época de Moto2 da melhor forma e depois podemos começar a pensar noutras coisas. No fim de contas sei que tenho pilotos rápidos dentro da família KTM, vemos que o Brad [Binder] está normalmente a lutar por vitórias, o Jack [Miller] também luta por pódios, o Augusto está sempre a chegar no top dez. Será difícil lutar com eles no início, mas tentaremos’.