Pol Espargaró não teve lugar no pelotão do MotoGP de 2024, depois de ter sido o «sacrificado» pelo Pierer Mobility Group. Com cinco pilotos para quatro motos, os austríacos ainda tentaram alargar o seu contingente, mas esbarraram no «não» da Dorna.
O espanhol foi questionado sobre se a entidade promotora tem alguma responsabilidade no seu futuro, ao não atender às pretensões da KTM em colocar mais motos no pelotão? Na resposta, afirmou: ‘Entendo que o Pierer Mobility Group quer pôr mais motos em pista, mas não é assim tão fácil. Não podes esperar que vais ter tudo o que queres. Há um processo e precisas de passar pelo processo. O campeonato seguramente… do meu ponto de vista pessoal, é certo que o Pierer Mobility Group merece mais lugares na categoria, mas não porque digo, é porque há outro construtor que tem oito motos em pista – que na verdade é o melhor construtor neste momento. E penso que é devido a essas oito motos em pista. E não é justo também para os outros fabricantes e para os outros pilotos, porque na verdade o campeonato mudaria muito se alguns dos pilotos Ducati estivessem noutra moto’.
Embora considere que a KTM poderia ter mais motos, Espargaró também se mostrou compreensivo com a organização do MotoGP: ‘Portanto, pensando nisso, acredito que se o Pierer Mobility Group tivesse outro lugar seria justo. Mas entendo que no ponto de vista do campeonato eles não querem permitir qualquer outro construtor estar na posição em que a Ducati está agora porque eles têm uma vantagem. Acredito também que é justo’.