A Red Bull KTM Factory Racing tem estado em destaque no GP do Japão com bons resultados, incluindo a melhor volta ao traçado conseguida por Brad Binder, e também pelo segundo lugar alcançado na Sprint pelo piloto sul-africano.
Complementando esses bons resultados do #33, Jack Miller conseguiu também ele um segundo lugar na Q2 e um sólido 4º lugar na Spritn de sábado. Em debrief, Miller mostrou-se satisfeito com a sua prestação, afirmando que tentou de tudo para travar o ataque do campeão do mundo, Francesco Bagnaia:
– Sim, a qualificação correu bem, a moto está a trabalhar bem. A Sprint estava a correr bem, consegui fazer um bom arranque e a moto estava a funcionar bem, mas depois eu vi que estava a começar a ter alguns problemas na dianteira e logo desde muito cedo estava a puxar, e a precisar de trabalhar nas minhas linhas, principalmente na curva 5 estava a perder algum tempo para os rapazes. Por isso tive de forçar mais na parte de trás do circuito e comecei a ter alguns momentos com a frente. Sabia que o Pecco estava lá, estava apenas a tentar tornar a pilotagem o mais física possível, tentar não abrir demasiado e tentar bloquear o máximo que podia. Quase consegui fazer isso até ao fim, mas quando comecei a sair da reta interior, comecei a sentir a frente a varejar (…) Foi uma boa corrida, foi bom estar de volta à luta com estes rapazes.
O #43 afirmou ainda que a KTM é propícia a sofrer uma quebra de rendimento mais cedo que as suas rivais, mantendo, no entanto, um desempenho estável até ao fim, o que permite uma melhor gestão da corrida até ao final:
– A tendência da KTM é termos uma quebra um pouco antes das outras motos, mas depois estabilizamos e conseguimos gerir um pouco melhor do que as outras motos, pelo que sinto. Sinto que os outros não tiveram essa quebra como nós, mas que não devia demorar muito, por isso vamos ver como corre a corrida longa de amanhã. Há algumas coisas que podemos trabalhar, com a minha pilotagem. Com a moto é só um pouco, mas bastante feliz pelo dia de hoje.
Por fim, após uma questão indireta sobre a sua continuidade na KTM e se este resultado era importante para relembrar os responsáveis de Mattighofen das capacidades do piloto australiano, Miller foi claro:
– Eles não precisam de ser lembrados. Há uma razão para me terem contratado, há uma razão para eu estar aqui…