Luca Marini fechou os testes do MotoGP em Misano no topo da tabela, tanto na primeira como na segunda sessão, mas referiu que um teste é sempre diferente de um fim de semana de corrida pelo o que não se deixa iludir. Além dos tempos, melhorou os seus registos e encontrou novas soluções que hipoteticamente poderão ser úteis já na próxima ronda.
Na análise ao seu dia, o piloto da Mooney VR46 Racing Team disse: ‘Um teste de segunda feira é uma situação completamente diferente de um fim de semana de corrida. Podemos testar mudanças, podemos andar o quanto quisermos sem pressão, podemos forçar e, no entanto, parece não haver limites, quase não se pode cair nestas condições’.
Com base nos dados, os engenheiros sugeriram uma alteração nas configurações, que o piloto testou… e parece ter gostado: ‘Experimentei isso e resultou. Agora temos de descobrir se isso me vai tornar mais rápido em pistas que não oferecem uma aderência tão boa como aqui em Misano’.
Ainda assim, Marini continuou a ser mais lento do que… Jorge Martín – autor da pole position, vencedor da corrida Sprint e da corrida de domingo: ‘O problema tornou-se mais pequeno. Mas no setor dois ainda perco dois décimos para o Jorge Martín. É inacreditável como ele consegue acelerar à saída da curva seis. Encontrámos algo ligeiramente melhor, mas não o suficiente para conseguir acompanhá-lo nesta altura’.
Depois, Marini admitiu que as sensações que teve foram muito boas, e que pode já colocar em prática parte do que aprendeu e testou, na Índia: ‘Experimentámos muitas configurações diferentes, os tempos por volta e a sensação da moto foram sempre bons. Experimentámos várias alterações à geometria do chassis, às definições dos elementos de suspensão e à eletrónica. Obtivemos algumas ideias sobre os efeitos das alterações e agora temos muitos dados que temos de analisar. Veremos no próximo GP da Índia se encontrámos algo que nos dê uma vantagem’.