A Honda testou o novo protótipo para a época de 2024 de MotoGP no teste da semana passada em Misano. Este foi do agrado de Joan Mir e Stefan Bradl, enquanto Takaaki Nakagami preferiu a moto atual – assim como foi o caso de Marc Márquez (Repsol Honda).
O hexacampeão confirmou que houve uma divisão de preferências no teste, mas frisou que de qualquer modo a nova moto está longe de ter as melhorias necessárias: ‘No teste estivemos 2-2: eu e o Taka preferimos um pouco a outra, e o Stefan e o Mir preferem a nova. É verdade que no fim se preferires a nova mas acabares no topo da tabela, então consigo entender. Mas neste momento não é o caso. O que digo é que não é suficiente para lutar pelas posições da frente no próximo ano. Pode ser um pouco melhor, mas não estamos à procura de um décimo; estamos à procura de seis, sete décimos por volta. Portanto, é aí que precisamos de mudar e para mim não importa pilotar uma moto um décimo mais rápida ou mais lenta – precisamos de muito mais. Esta é a minha opinião e só continuo a trabalhar para melhorar isso e para continuar a esforçar-me’.
Márquez observou ainda que a pilotagem e as condições de pista são diferentes no teste: ‘Outro aspeto é que não tens o mesmo estilo de pilotagem no teste, especialmente da parte da tarde quando há muita borracha [no asfalto] e podes usar muita inclinação comparando com o fim de semana de competição’.