O grande anúncio de hoje no MotoGP foi que Pol Espargaró não iria continuar a correr no MotoGP a tempo inteiro para dar lugar a Pedro Acosta na GASGAS Factory Racing Tech3, mas o que foi dito ser uma «decisão conjunta», aparentemente… não foi. O piloto contradisse a sua equipa e esclareceu que acredita que ainda tem o suficiente para estar ao mais alto nível.
Após a notícia, Pol Espargaró veio às redes sociais para fazer uma declaração sobre o seu futuro e dar a sua versão do que aconteceu: ‘Olá a todos, como sabem não sou fã das redes sociais, mas como estou a receber muitas mensagens de encorajamento/apoio às notícias do Grupo Pierer Mobility sobre o nosso futuro, queria esclarecer algumas coisas: Antes de mais, muito obrigado por todas as mensagens, mesmo assim, quero dizer-vos que não foi uma decisão unilateral, pelo contrário!’.
O piloto veio depois dizer que acredita que ainda tem capacidade suficiente para correr ao mais alto nível, mas que foi de alguma forma «empurrado» para esta situação, a fim de abrir espaço para Pedro Acosta, uma vez que o grupo tem tido alguns problemas para resolver esta situação:
– É verdade que gostaria de ter continuado a correr a tempo inteiro no MotoGP porque penso que ainda tenho velocidade para estar entre os melhores, mas a verdade é que o passo à parte que vou dar no próximo ano, juntando-me à equipa de testes e fazendo vários wildcards, é o resultado de um entendimento entre as duas partes, tendo em conta os problemas contratuais em que o grupo se encontra neste momento e pensando numa colaboração a longo prazo para fazer do Pierer Mobility Group a referência no Campeonato do Mundo de MotoGP!
E acrescentou, focado no que falta jogar em 2023: ‘Ainda faltam muitas corridas este ano e também no futuro, e como sou daqueles que acreditam que a união faz a força, vamos manter-nos unidos para conseguirmos um final de época memorável!’.
É importante realçar o facto de a KTM/GASGAS ter tentado, em primeiro lugar, colocar mais uma moto na grelha para 2024, o que abriria espaço para mais dois pilotos na competição, uma vontade que a Dorna negou ao construtor austríaco.
Nesta altura, uma coisa é certa: Pedro Acosta vai fazer dupla com Augusto Fernández em 2024 e que a verdade verdadeira sobre como tudo aconteceu, essa… talvez nunca venhamos a saber…
O estagiário deve reler o comunicado e perceber a diferença entre “unilateral” e “bilateral”…
O Pol não contradisse a equipa, mas confirmou que “não foi uma decisão unilateral” e que apesar de sentir que ainda tem velocidade, foi uma “decisão conjunta”…
Ai, ai jornalismo… Quem te viu e quem te vê…