Mais de cinco meses depois, Tony Arbolino está de regresso aos triunfos no Mundial de Moto2. O piloto foi o mais forte do GP da Austrália em Phillip Island, numa corrida dada por terminada a 14 voltas do fim devido às condições meteorológicas e em particular ao vento forte.
Ainda antes da corrida, durante a volta de reconhecimento, Pedro Acosta (Red Bull KTM Ajo/Kalex) sofreu um forte revés. Caiu na curva quatro e, ao não conseguir voltar à via das boxes antes do fecho da mesma, teve de arrancar do fundo do pelotão.
Boa partida de Arón Canet (Pons Wegow Los40/Kalex) para ficar na liderança, mas não durante muito tempo: foi ultrapassado pelos pilotos das Boscoscuro da Beta Tools SpeedUp, Fermín Aldeguer e Alonso López. Este caiu ainda na primeira volta, o que atrapalhou também Aldeguer. Sergio García (Pons Wegow Los40/Kalex) aproveitou para liderar.
Entretanto, Aldeguer continuou a perder posições, enquanto Filip Salac (QJMotor Gresini/Kalex) e Arbolino (Elf Marc VDS/Kalex) se colocaram em posições de pódio. Jake Dixon (Inde GasGas Aspar/Kalex) também lá esteve por momentos, antes de ser ultrapassado por Arbolino.
Na frente, García começou a distanciar-se e a 22 voltas do término já tinha sensivelmente um segundo e meio de avanço. No entanto, na quarta volta sofreu uma queda assim como Salac na mesma altura.
Isso deixou Arbolino na liderança, Dixon em segundo e Aldeguer em terceiro. Sam Lowes (Elf Marc VDS/Kalex) ameaçava lutar pelo pódio, mas foi outro a cair na mesma volta. Já na quinta volta, foi o destino sofrido por Dixon e Canet chegou a terceiro.
Com as várias quedas dos pilotos da frente, Arbolino encontrou-se com uma margem muito dilatada, superior a dez segundos. Aldeguer e Canet ficaram em segundo e terceiro.
Era esta a situação da classificação no pódio quando a 14 voltas do fim os comissários mostraram bandeira vermelha devido às condições impraticáveis. Na altura, Jeremy Alcoba (QJMotor Gresini/Kalex) era quarto e Joe Roberts (Italtrans Racing Team/Kalex) seguia em quinto. Acosta tinha já recuperado até nono.
Apesar de estarem cumpridos dois terços da distância original, a intenção inicial da direção de corrida passava por retomar a prova, mas isso acabou por não acontecer.
Desta forma, Arbolino foi o vencedor, num pódio completado por Canet em segundo e Aldeguer em terceiro. Alcoba e Roberts fecharam o top cinco na frente de Izan Guevara (Inde GasGas Aspar/Kalex) que fez o seu melhor resultado até ao momento. Acosta foi nono e cedeu pontos a Arbolino pela primeira vez desde o GP de França.
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