Depois de estar em plano de destaque no Moto2, as últimas rondas não têm sido fáceis para Tony Arbolino que está há cinco rondas sem chegar aos lugares do pódios nas corridas, algo que acredita que pode mudar brevemente no GP da Índia, fruto do seu talento e aliado à forma como trabalha.
Agora com o Moto2 a preparar-se para ter a sua estreia na Índia, o piloto está confiança de que pode conseguir um bom resultado uma vez que todos partem em igualdade de condições e onde o talento individual prevalecerá, como explicou ao Motosan: ‘Penso que uma boa parte do problema é esta. Não sei se vou ser bom ou mau, acho que vou ser bom. Mas sim, dizemos que quem tem uma moto que conhece bem, que não muda muito, tem um pouco de vantagem porque sabe como a moto reage’.
E explicou: ‘E quando não se conhece a pista, sabe-se como a moto reage e como lidar com ela. Depois, pode correr bem ou mal, mas sabe-se. E isso é um ponto positivo’.
Questionado sobre que tipo de piloto – de trabalho ou de talento – o italiano retorquiu: ‘Acho que as duas coisas. Porque, no passado, sempre fiz menos. Fui sempre com o talento e as coisas correram bem. Até que chega uma altura em que temos de trabalhar, temos de compreender. Temos de nos questionar e dizer: «Isto está a correr bem ou tenho de melhorar alguma coisa?» E depois usa-se o trabalho. Mas tu já tens o talento. E é aí que nos aperfeiçoamos, como piloto, como pessoa e como profissional’.