Em grande forma e prestes a garantir o seu segundo título no Campeonato do Mundo de Superbike, Álvaro Bautista está a destacar-se como o piloto mais forte do chamado ‘Trio Titânico’, mas durante a sua vida na competição de motociclismo também teve outras rivalidades ferozes com nomes muito conhecidos do desporto.

Após a grande batalha com Toprak Razgatlioglu em Portimão durante o último fim de semana do WSBK, o atual campeão do mundo foi questionado sobre a posição do turco em termos do rivais que defrontou na carreira. Na sua resposta, o piloto da Ducati disse: ‘Tive muitos, muitos pilotos. Marco Simoncelli, Valentino Rossi… talvez não tenham sido todos diretos para o título, mas também com Dani Pedrosa e Marc Márquez’.

Com a mente a falar do seu tempo de MotoGP mais do que nunca, salientou que a situação é diferente… tal como as motos: ‘Estas motos são diferentes das do MotoGP. Não é fácil lutar com ele, porque ele é muito agressivo e consegue mover a moto facilmente e fazer manobras muito no limite, tendo muito controlo. Toprak é um dos rivais mais difíceis com quem já lutei’.

O conteúdo Álvaro Bautista coloca Toprak Razgatlioglu bem alto na lista dos seus rivais: ‘É um dos mais duros com quem já lutei; Há Rossi, Márquez…’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

No passado fim de semana, em Portugal, Álvaro Bautista e Toprak Razgatlioglu protagonizaram uma das maiores batalhas do Campeonato do Mundo de Superbikes até ao momento e foi tão renhida que até levou o espanhol a pensar que poderia cair se o turco também tivesse esse azar tal era a sua proximidade. Um duelo louco que acabou com o piloto da Ducati a vencer mesmo no final.

O #1 falou da feroz batalha que teve com o seu rival da Yamaha: ‘Basicamente, o Toprak não tinha nada a perder e tentou tudo. Por vezes, quando estava atrás de mim, tentei durante algumas voltas não ficar tão perto dele para arrefecer o pneu da frente. Quando se está muito perto, especialmente na secção de fluxo, a temperatura sobe e perde-se um pouco de performance, por isso queria algum espaço. Tentei fechar as portas muitas vezes, mas ele punha sempre a moto para dentro! É normal, já estava à espera disto da parte dele […]’.

Foi uma corrida tão renhida e com ambos tão próximos um do outro que muitas vezes até se assustou como explicou: ‘Ele deu o seu melhor em todos os momentos e muitas vezes pensei: «Merda, se ele se despista, eu caio com ele». Ele entrou no limite e, quase sempre, tive de levantar a moto para não nos tocarmos. Gostei de o fazer; não me limitei a ficar em segundo até ao fim ou a tentar ganhar pontos para o título. Queria lutar com ele e ganhar-lhe. Foi como uma corrida normal, não uma corrida que pode decidir muitas coisas’.

Bautista também tentou prever as manobras do #54 para assumir a liderança e, finalmente, vencer: ‘Em Espanha, dizemos: «O diabo sabe mais por ser velho do que por ser o diabo». Eu esperava esta manobra do Toprak, ele sabia que eu ia tentar na última curva por dentro e já de manhã eu estava por fora, mas ele estava a usar todas as bermas e eu mudei a linha! Na Corrida 2, mantive-me por fora porque pensei que talvez ele fechasse a curva. Em vez disso, vi-o a não abrir mais o acelerador para ficar por dentro, por isso disse: «Ele vai fechar a curva». Por isso, acelerei a fundo com a moto a rodar muito e consigo ter mais velocidade a sair por fora’.

O conteúdo Bautista teve um duelo intenso com Razgatlioglu… que chegou a assustar: ‘Ele não tinha nada a perder; Se ele caísse eu também cairia’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A Corrida 2 de Superbike deste fim de semana em Portimão teve uma das mais emocionantes batalhas até agora no campeonato, com Álvaro Bautista a levar a melhor sobre Toprak Razgatlioglu mesmo no final. Ambos os pilotos lutaram a cada volta pela liderança, num duelo impressionante que deixou o piloto da Ducati super feliz.

Agora a apenas dois pontos de garantir o título, Bautista falou de como não estava à espera de ser tão bem sucedido em Portimão, sem esquecer a batalha que teve com o seu rival da Yamaha, Razgatlioglu: ‘Um fim de semana muito emocionante. Não estava certamente à espera de conseguir um hat-trick e o que me deixa particularmente orgulhoso é o facto de ter ganho lutando a cada curva com o Toprak, que felicito por ter sido um adversário muito duro mas sempre justo. Tenho de admitir que gostei muito: ele nunca me deixou igualar o meu ritmo, atacando-me em todas as voltas. Mantive-me concentrado, tentando não cometer erros’.

Como não conseguiu terminar a corrida 2 com sete pontos de vantagem sobre o turco, a decisão do título ficou para ser decidida em Jerez, de 27 a 29 de outubro:

– O campeonato? Vou dizer a verdade: é justo que o título seja atribuído em Jerez e espero que muitos adeptos venham assistir à ronda.

O conteúdo ‘Estou orgulhoso por lutar com Toprak Razgatlioglu em todos as curvas, ele é duro mas é um adversário justo’ – Álvaro Bautista aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Que enorme batalha entre Álvaro Bautista e Toprak Razgatlioglu em Portimão na corrida 2! Volta após volta os adversários trocaram a liderança entre si mas no final o líder do campeonato foi mais forte e bateu o adversário na reta da meta, como aconteceu tantas vezes hoje. O espanhol está assim com uma mão no título, mas as decisões ficam adiadas para a ronda em Jerez.

Primeiro matchpoint para Bautista no mundial de Superbikes, com o espanhol a «apenas» necessitar de terminar a corrida com sete pontos a mais do que Toprak Razgatlioglu para se sagrar campeão quando ainda falta uma ronda por correr.

Razgatlioglu conseguiu o melhor arranque e conseguiu desde logo o primeiro lugar na corrida, à frente de Bautista e Andrea Locatelli, quando Xavi Vierge caiu. Jonathan Rea e Scott Redding estavam também envolvidos no incidente.

Hafizh Syahrin foi ainda assim o primeiro a abandonar a corrida, uma vez que Vierge continuou em pista apesar do atraso para a concorrência.

Na segunda volta Michael Rinaldi quis deixar uma boa imagem em Portugal e ascendeu ao terceiro lugar, atrás do seu colega de equipa e do #54.

A batalha entre Razgatlioglu e Bautista estava animada, com o espanhol a ultrapassar o adversário mas este, logo depois, a devolver a manobra e a herdar a liderança. Menos de dois décimos separavam os pilotos. Rinaldi estava a 1.6s.

Bautista voltou à liderança brevemente ao bater o piloto da Yamaha em reta mas este, na próxima curva, voltou para a dianteira da corrida.

Com quatro voltas concluídas apenas 0.091s separavam o #1 do #54 e não foi por isso de admirar que Bautista voltasse à frente da corrida na volta seguinte.

No espaço de duas voltas o espanhol da Ducati ganhou 0.507s para Razgatlioglu enquanto Rinaldi estava a 1.997s. Neste momento Bautista tinha mais 60 pontos do que Razgatlioglu, nas contas do campeonato ao vivo.

O turco não desistia e não só recuperou a diferença para o espanhol como o ultrapassou pouco depois. Tudo em aberto para já.

Com dez voltas concluídas assim estava o top dez em Portimão:

Remy Gardner abandonou a corrida, tal como Loris Baz há algumas voltas. Razgatlioglu era uma vez mais líder, provando que esta corrida seria disputada ao máximo… mas Bautista mostrava nas retas a potência da Panigale V4R e conseguia passar para a frente depois.

Era constante: em todas as voltas os dois adversários trocavam de posição. Rea, em recuperação já era 12.º quando faltavam seis voltas para o final. Quem beneficiava com isto era Rinaldi, agora a 1.3s, quando já esteve ao dobro.

À entrada da 16.ª volta o líder em Portimão era Bautista que na reta da meta passava invariavelmente para a frente.

A duas voltas do final o duelo continuava. Rinaldi mantinha-se em terceiro com 1.6s, Garrett Gerloff era quarto e Locatelli quinto.

O conteúdo Bautista vence batalha épica com Razgatlioglu e coloca uma mão (e meia) no título de Superbikes aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Corrida superpole de alta intensidade no Mundial de Superbike em Portimão. Só na reta da meta é que Álvaro Bautista consumou a ultrapassagem que lhe deu a vitória, ficando um pouco mais perto do título… que pode alcançar já esta tarde na segunda corrida.

O começo de corrida não foi fácil para Bautista (Aruba.it Ducati), que perdeu algumas posições. Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha) assumiu a liderança na frente do colega Andrea Locatelli. Desastre para a Kawasaki no gancho da curva cinco, que viu os seus dois pilotos, Alex Lowes e Jonathan Rea, caírem em incidentes separados.

A oito voltas do fim, Bautista já era terceiro classificado, em perseguição das Yamaha à sua frente, consumando a ultrapassagem a Locatelli duas voltas mais tarde.

O campeão em título lançou-se então na perseguição de Razgatlioglu, lançando o primeiro ataque na sétima volta. O duelo estendeu-se até à derradeira volta e à saída da última curva Bautista consumou a ultrapassagem para ganhar 0,142s na frente de Razgatlioglu.

Locatelli completou o pódio, sendo Remy Gardner (GYTR GRT Yamaha) quarto. Iker Lecuona (Team HRC) fechou o top cinco. Mais abaixo, Michael van der Mark levou a melhor BMW ao sétimo posto. Com o abandono dos pilotos de fábrica, Tito Rabat (Kawasaki Puccetti Racing) foi o único piloto Kawasaki a chegar ao fim.

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Álvaro Bautista está mais perto do título do Mundial de Superbike com o triunfo na primeira corrida de Portimão, realizada este sábado. A possibilidade de fechar as contas este domingo continua de pé, podendo acontecer já na corrida superpole. A Ducati garantiu já o título de construtores.

Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha) foi o mais forte no arranque e Jonathan Rea (Kawasaki) partiu da pole position e caiu para quarto e, quando tentava recuperar, entrou em contacto com Bautista (Aruba.it Ducati). Ambos se mantiveram em pista, mas o britânico baixou a sétimo. O espanhol, por seu turno, só chegaria aos lugares de pódio na volta 3.

Uma volta depois, Bautista passou para a liderança, mas Razgatlioglu reagiu e recuperou. A luta continuou entre os dois, com o turco a ter sempre resposta para as tentativas do líder do campeonato… até que na sétima volta Bautista conseguiu chegar ao comando e defendê-lo.

Apesar de Razgatlioglu estar sempre por perto, o campeão em título conseguiu ganhar uma margem relativamente tranquila, que estendeu nas últimas voltas cortando a meta com 2,098s de avanço. Rea fez uma corrida de recuperação até ao terceiro lugar. Em quarto ficou Garrett Gerloff (Bonovo Action BMW), que levou a melhor numa luta a quatro por essa posição. Estiveram também envolvidos Alex Lowes (Kawasaki), Remy Gardner (GYTR GRT Yamaha) e Michael van der Mark (BMW). Iker Lecuona foi oitavo e melhor da Honda.

Resultados:

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O campeonato do Mundo de Superbike está em Portugal este fim-de-semana para mais uma ronda no calendário de 2023. E depois de uma sexta-feira bem animada, com algumas surpresas, a Superopole não foi diferente.

Jonathan Rea mostrou um ritmo fortíssimo, alcançando o 1º lugar da grelha, com uma volta que o colocou apenas a 0.010s do recorde do circuito do Algarve numa Superbike, recorde esse que pertence exatamente ao seis vezes campeão do mundo. Ao seu lado, o seu companheiro de equipa Sam Lowes, que conseguiu assim alcançar o segundo lugar na qualificação, no dia após saber quem será o seu novo colega de equipa em 2024.

A abrir a segunda linha ficou Andrea Locatelli, que apesar da 3ª posição conquista vai ser obrigado a partir do último lugar da grelha, depois de uma penalização aplicada, por não ter retirado a sua Yamaha de pista em Aragão, quando esta começou a perder fluídos e foram mostrados os respetivos avisos. Atrás de si, em 4º lugar, Toprak Razgatlioglou conseguiu superiorizar-se a Alvaro Bautista que não foi mais longe que um 5º lugar.

Em sexta, e melhor Honda, ficou Iker Lecuona, que viu o seu colega de equipa qualificar apenas em 14º. Já Garrett Gerloff que chegou mesmo a fechar o FP1 em primeiro lugar e o FP2 em segundo, não foi além da 12ª posição na Superpole.

Com as Kawasaki a mostrar excelente ritmo e Razgatlioglu a necessitar de pontos urgentemente para impedir Bautista de revalidar o título, a primeira corrida do fim-de-semana na categoria maior do mundial de SBK promete ser bastante animada e pode oferecer surpresas na frente, ainda que seja esperada, mais uma vez, uma luta a três com Rea, Bautista e Toprak a lutar pelo lugar mais alto do pódio.

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Álvaro Bautista chega a Portimão com chances de ser campeão do mundo de Superbike pela segunda vez consecutiva. Para tal, terá de somar mais 15 pontos do que Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha), pelo que mesmo ganhando as três corridas pode não selar já o título.

Deste modo, o espanhol da Aruba.it Ducati garantiu que não pensa nas contas, consciente de que não depende só de si para ser já campeão: ‘O título não está 100 por cento dependente de mim, portanto não estou a pensar nisso. Só me quero focar em mim mesmo e extrair o máximo em todas as condições. Será um fim de semana complicado porque estará calor. É melhor pensar nas coisas importantes, no fim de semana e em gerir todos os três dias, do que noutras coisas. A melhor forma de desfrutar do momento e não sentir mais pressão’.

No que depender de si, Bautista está convicto de que terá um fim de semana forte em Portugal: ‘Não sou grande adepto de combinações, estatísticas ou recordes. Só penso no presente. Sei que se fizer o meu melhor será um bom fim de semana’.

Vindo de uma ronda de Aragão em que abandonou a primeira corrida devido a um erro, o campeão de 2022 desvalorizou, vincando que os erros, incidentes e avarias fazem parte: ‘No fim de contas, acidentes ou problemas técnicos fazem parte do jogo. Preferes não os ter, mas é uma possibilidade para todos os pilotos em todas as corridas. Espero não cometer mais erros como o de sábado em Aragão, mas faz parte do jogo’.

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Álvaro Bautista viveu uma montanha-russa de emoções durante a ronda do mundial de Superbikes em Aragão e sabe bem o que é estar em bom plano e a contestar uma corrida quando um erro acaba por deitar tudo a perder.

O atual líder do WSBK comentou o último erro por parte de Pecco Bagnaia, este domingo na Índia, que acabou com o italiano no chão e mostrou confiança ao dizer que o italiano vai recuperar rapidamente e voltar a estar em forma na Desmosedici GP23: ‘Imagino que o Pecco está amargurado e vai passar a semana a refletir sobre o erro deste domingo. No entanto, ele tem a sorte de ter outra corrida ao virar da esquina e estou convencido de que ele vai ser rápido no Japão no domingo’, comentou.

Esta queda de Bagnaia aliada à vitória de Marco Bezzecchi e o segundo lugar de Jorge Martín acabou por relançar definitivamente as contas do título da categoria: Bagnia lidera com 292 pontos, Martín tem 279 e Bezzecchi 248.

O conteúdo ‘O Bagnaia vai passar a semana a pensar no seu erro, mas no Japão vai ser muito rápido’ – Álvaro Bautista aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Domingo perfeito para Álvaro Bautista na MotorLand Aragón. O líder do Mundial de Superbike ganhou a segunda corrida desta ronda, deixando definitivamente para trás os azares de ontem – já esta manhã tinha vencido a corrida Superpole.

Na segunda corrida, Jonathan Rea (Kawasaki) foi o mais forte no arranque para ficar na frente, mas Andrea Locatelli (Pata Yamaha) esteve em destaque ao subir a segundo antes de ultrapassar o britânico na volta seguinte. No entanto, logo a seguir Bautista (Aruba.it Ducati) superou ambos para se instalar no comando.

O espanhol construiu então uma margem face à perseguição, enquanto Locatelli, Rea e Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha) passaram a lutar pelo segundo posto. Michael Ruben Rinaldi (Aruba.it Ducati) também se viria a juntar, enquanto Rea acabou por perder ímpeto. Na volta 15, Locatelli foi forçado a abandonar com problemas técnicos.

Daí em diante, Razgatlioglu ficou em segundo, não tendo quaisquer chances de apanhar Bautista: o líder do campeonato ganhou com 4,064s de avanço. Rinaldi completou o pódio na frente de Rea e de Axel Bassani (Motocorsa Racing/Ducati) – que foi o melhor dos independentes. Iker Lecuona foi o melhor Honda em sexto, ao passo que Garrett Gerloff (Bonovo Action) levou a melhor BMW a décimo.

Resultados:

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