Jack Miller foi o último piloto a conseguir entrar diretamente na Q2, com o 10º melhor tempo na sessão de treinos a contar para a qualificação.
O piloto australiano da KTM afirmou em debrief estar contente com os progressos na máquina austríaca, nomeadamente a inclusão do novo quadro em carbono, estando satisfeito com uma sexta-feira positiva apesar de uma queda com a moto nova:
– Feliz o suficiente com o trabalho que fizemos esta sexta-feira, o ritmo foi bom. Estava a colocar um pouco mais de ritmo no final e a tentar algumas coisas diferentes, a travar um pouco mais tarde no final da reta interior e tentar ganhar um pouco mais de velocidade em curva, principalmente a meio da curva. A frente fugiu-me e estava apenas a tentar coisas diferentes, mas acho que aquela curva (final da reta interior) vai ser uma das que vais ter de carregar durante toda a curva, por isso vais manter muito peso no pneu dianteiro. De qualquer forma senti-me bem, a moto está a trabalhar bem, infelizmente não conseguimos utilizar a nova depois disso, tinha alguns danos depois da queda e levaria muito tempo a tentar reparar. Por isso saltei para a outra, mas continuou a funcionar bem.
O #43 disse ainda que os testes de Misano foram benéficos para a evolução da RC16 e para o seu entendimento da moto, esperando assim conseguir manter as boas sensações até ao final da temporada:
– Definitivamente desde a primeira saída aqui tivemos um entendimento claro, e também tive sensações, parecidas daquela segunda-feira em Misano, por isso vamos fazer figas para que continue assim até ao fim do ano, mas sabe bem termos dado um passo em frente e poder desafiar estes rapazes novamente em termos de aderência, e nas áreas em que estamos à procura de algo, acho que demos um passo. Obviamente ainda temos muito trabalho a fazer em termos de eletrónica, mas em termos de aderência mecânica, encontrámos muito hoje e é muito positivo para nós, para mim e para o Brad.