O Grande Prémio da Austrália virou o Campeonato do Mundo de MotoGP de pernas para o ar. Tudo começou com a alteração dos horários devido às condições climatéricas, uma previsão que estava completamente correcta. Apesar de ter havido a corrida completa de Moto3 e várias voltas de Moto2, esta última foi cancelada tendo depois sido cancelada a corrida de MotoGP. A corrida de domingo foi a corrida Sprint, uma vez que a corrida principal foi alterada para sábado para garantir um bom espetáculo. Dani Pedrosa, o comentador deste fim de semana no DAZN, analisa três nomes após o fim de semana em Phillip Island.

Um dos primeiros é Marc Márquez. O piloto da Repsol Honda já teve um total de 25 quedas. Pedrosa analisa a forma como Márquez deve abordar os últimos Grandes Prémios que tem pela frente antes de deixar o fabricante japonês. “Vai depender um pouco de cada circuito. Penso que, tal como aconteceu em algumas pistas, a moto adaptou-se menos mal do que em outras. E aí vimo-lo atacar um pouco mais, à procura de um bom resultado. Este fim de semana, vimo-lo a fazer um pior tempo e a adotar uma estratégia diferente. Podemos ver a mudança na sua atitude quando tem a oportunidade e quando não tem. De um modo geral, ele tem de analisar pista a pista. Não se pode olhar muito para a frente, apenas ver como a moto pode funcionar na corrida seguinte. Além disso, na Tailândia, o pneu traseiro tem uma construção diferente, diferente do que é atualmente. Veremos se isso é um fator que influencia o comportamento da moto.

Dani Pedrosa sobre a luta pelo título de MotoGP

Pecco Bagnaia está mais forte do que nunca. O italiano aproveitou o erro de Jorge Martin para terminar em segundo lugar na corrida de sábado: ‘É um pouco o carácter dele. É uma pessoa que gosta de analisar o porquê de fazer certas coisas, porque é que tem de rodar de uma determinada forma consoante o pneu, e como atacar os seus rivais. Gosta de saber porque é que faz as coisas e ontem teve a paciência de saber que o importante era conservar o pneu, tentando não perder muitas posições. Encontrou esse meio-termo, mas sem forçar. E isso funcionou de facto’.

Por fim, Pedrosa falou sobre Jorge Martín. Para o atual piloto de testes da KTM, Martín tem de fazer o reset e deixar de pensar no que aconteceu nos últimos Grandes Prémios.

– ‘Não devemos perder muito tempo no passado e não devemos perder muito tempo no futuro, temos de estar no presente. Isto é o que tem acontecido, eu aprendo com isso, olho para o futuro. Mas não estou a pensar no Qatar ou em Valência, estou a pensar na próxima corrida, no primeiro treino. Vou passo a passo, porque nesta situação é a coisa mais inteligente a fazer’.

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Dani Pedrosa, ex-piloto de MotoGP e atual piloto de testes da KTM, partilhou insights sobre a sua recente conversa com Marc Márquez, que tem sido alvo de muita especulação. Márquez, que recentemente anunciou a sua saída da Repsol Honda, mencionou que Pedrosa desempenhou um papel significativo na sua decisão.

“Para ser honesto, não estava à espera que o Marc me contactasse sobre este assunto”, começou Pedrosa. “Ele enviou-me uma mensagem e, depois, ligou-me. Foi uma conversa muito aberta e franca entre dois pilotos que se respeitam mutuamente.”

Pedrosa continuou: “Marc estava claramente num ponto de reflexão na sua carreira e queria ouvir a opinião de alguém que compreendesse a pressão e as expectativas de correr para uma equipa de topo como a Honda. Discutimos muitos aspetos, desde a dinâmica da equipa até às expectativas para o futuro.”

Apesar de não querer revelar todos os detalhes da sua conversa, Pedrosa admitiu que deu a Márquez uma perspectiva honesta. “Disse-lhe que, no final do dia, ele tinha que fazer o que sentisse que era o melhor para ele, tanto profissional como pessoalmente. Cada piloto é diferente, e o que funciona para um pode não funcionar para outro.”

Quando questionado sobre se a sua própria experiência na Honda influenciou os conselhos que deu a Márquez, Pedrosa respondeu: “Claro, a minha experiência conta. Mas também lhe disse que o MotoGP está sempre a evoluir. As equipas mudam, as motos mudam, e os pilotos têm que se adaptar.”

Concluindo, Pedrosa expressou o seu apoio à decisão de Márquez. “Independentemente de onde ele corra no próximo ano, sei que dará o seu melhor e continuará a ser um dos pilotos mais competitivos do grid. Desejo-lhe o melhor.”

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Dani Pedrosa, um nome sinónimo de precisão e perícia no mundo do MotoGP, levantou recentemente as sobrancelhas com as suas observações. Cinco anos após a sua reforma, Pedrosa regressou às pistas, não só como wild card da KTM no Grande Prémio de San Marino, mas também como comentador televisivo. O seu duplo papel tem sido recebido com imenso apreço, especialmente devido ao seu olho apurado para os detalhes e à sua capacidade de fornecer informações que poucos conseguem igualar.

Durante uma recente sessão de treinos para o Grande Prémio de MotoGP na Índia, a atenção de Pedrosa foi atraída para a Desmosedici GP23 de Francesco “Pecco” Bagnaia. Ele apontou um ressalto invulgar na roda traseira da moto da Ducati, algo que também tinha notado quando seguia Bagnaia em Misano. Pedrosa comentou, “Aquele ressalto que a Ducati tem na roda, não sei se o conseguiram ver, mas eu vi-o muito quando o segui em Misano. É muito estranho; aquela roda com aquele tipo de ressalto não é natural. Há ali algum mecanismo; devem ter feito alguma coisa que ainda não analisámos completamente”.

Ele especulou que o salto peculiar pode estar relacionado com um mecanismo alojado na grande caixa localizada na traseira das motos Ducati. Este mecanismo, acredita ele, pode estar a ajudar a roda a manter o contacto com o chão, especialmente durante os momentos em que a frente da moto tende a levantar.

As observações de Pedrosa fazem lembrar a altura em que a Ducati introduziu pela primeira vez o sistema de regulação de altura móvel (não o sistema de lançamento) durante o GP da Malásia de 2020 na moto de Jack Miller, que estava então a correr com a Pramac. Alex Rins, da Suzuki, foi o primeiro a reparar em algo invulgar naquela moto. Inicialmente, não foi dada muita atenção às observações de Rins, mas eventualmente, o sistema de regulação de altura da Ducati foi confirmado como real e desempenhou um papel significativo na formação do MotoGP moderno.

Nos últimos tempos, tem sido comum ver protótipos a levantar as rodas traseiras vários centímetros durante certas manobras de travagem, causando instabilidade. As observações de Pedrosa sugerem que Gigi Dall’Igna, conhecido pela sua experiência em aerodinâmica e inovações no MotoGP, pode ter encontrado uma solução para este problema. Se tal sistema existir e for puramente mecânico, sem quaisquer componentes hidráulicos accionados eletronicamente, estaria em conformidade com os actuais regulamentos do MotoGP.

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Valentino Rossi e Dani Pedrosa lutaram durante vários anos ao mais alto nível no MotoGP e The Doctor, que ainda segue de perto o campeonato, afirmou que olha com especial atenção para o seu antigo rival, admitindo mesmo sentir-me muito feliz por o ver tão competitivo.

Dono da Mooney VR46 Racing Team, Rossi olha com atenção para o MotoGP, ainda mais quando alguém como Pedrosa entra em cena, como disse citado pelo Motosan: ‘Eu sigo sempre o Dani quando ele faz wildcards, ele teve um fim de semana fantástico em Misano. Foi impressionante ele estar a lutar pelo pódio na corrida Sprint, mas ainda mais na corrida de domingo. Estou muito contente por o ver tão competitivo. Corremos juntos há quase 15 anos’.

Pedrosa, que também passou algum tempo a competir em quatro rodas, tal como Rossi e até mesmo Jorge Lorenzo, não é o piloto mais ativo, como recordou o #46: ‘Ele não faz muitas corridas com os carros, mas para os pilotos de motos os carros são muito divertidos, porque temos uma sensação semelhante. Com as motos, Valência é sempre complicada, porque com as motos chegamos em novembro e por vezes está frio, por isso é melhor’.

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O desempenho de Dani Pedrosa este ano tem sido nada menos do que notável. Apesar de ter competido em apenas duas rondas, ele conseguiu já garantir uma posição mais alta que Marc Márquez na classificação. Este é um testemunho da habilidade, determinação e capacidade de Pedrosa de aproveitar as oportunidades quando elas se apresentam, além de um inegável talento que dispõe mesmo aos 37 anos… quase 38.

Marc Márquez, várias vezes campeão do mundo no MotoGP, é, sem dúvida, um dos pilotos mais talentosos da história do desporto. No entanto, esta época tem sido um desafio para ele, com vários fatores a afetarem o seu desempenho, incluindo lesões, problemas com a moto ou a dinâmica da equipa.

Por outro lado, Pedrosa, que regressou às corridas depois de um breve hiato, mostrou que ainda tem a capacidade de competir ao mais alto nível. Os seus resultados nas duas corridas em que participou foram suficientemente impressionantes para o colocar à frente de Márquez na classificação do campeonato.

Esta situação sublinha a natureza imprevisível dos desportos motorizados. Até mesmo campeões experientes como Márquez podem enfrentar desafios, enquanto veteranos como Pedrosa podem fazer reviravoltas surpreendentes. Também destaca a importância da consistência no desporto. Cada corrida, cada volta e cada curva contam. Um único bom desempenho pode ter um impacto significativo na classificação do campeonato, especialmente numa época em que a concorrência é feroz.

A dinâmica entre Pedrosa e Márquez também é intrigante. Ambos os pilotos foram companheiros de equipa no passado na Repsol Honda Team e partilham uma história de respeito mútuo e rivalidade. A posição atual de Pedrosa pode servir de motivação para Márquez se esforçar mais nas próximas corridas.

Os fãs do MotoGP vão estar atentos às próximas corridas para ver como se desenrola esta narrativa. Será que Pedrosa vai continuar a sua impressionante corrida? Conseguirá Márquez recuperar e subir na classificação? Só o tempo o dirá. Mas uma coisa é certa: o desporto está mais emocionante e imprevisível do que nunca e esta época está a preparar-se para ser uma das mais memoráveis da história recente.

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O começo do «calvário» da Honda no MotoGP teve um início mais vincado aquando da lesão de Marc Márquez… mas não só, defende Jorge Lorenzo, que vê a não contratação de Dani Pedrosa como piloto de testes por parte da gigante japonesa como parte das razões que levaram ao seu declínio.

O ex-piloto que se despediu do MotoGP precisamente ao serviço então da Honda, no final de 2019, é da opinião de que nos últimos anos o rumo a seguir não tem sido o mais fácil alavancado também pela lesão de Márquez, além da ausência do Pequeno Samurai, como explicou à DAZN: ‘Nas mesmas circunstâncias que a Honda enfrentou nos últimos quatro ou cinco anos, incluindo a lesão de Márquez, tenho certeza de que eles iriam infinitamente melhor se tivessem Dani como piloto de testes’.

Para Lorenzo, Pedrosa foi um génio em cima da moto e conseguiu – apesar de nunca ter vencido um título mundial de MotoGP – fazer algo impressionante, deixando assim largos elogios ao prodigioso espanhol: ‘Os méritos que ele tem ao longo da sua carreira são enormes. Nunca vi um piloto tão pequeno conseguir tantas vitórias no MotoGP, nunca tinha acontecido, o que mostra a técnica que teve de desenvolver para o conseguir’.

Quem ficou a ganhar e foi perspicaz com a sua contratação foi a KTM, que tem vindo ao longo dos anos dando provas de crescimento, muito devido à sensibilidade e perícia de Pedrosa, acredita Lorenzo, que mais uma vez referiu a competência do #26: ‘A nível técnico e de sensações, Pedrosa é um piloto super sensível que ajuda muito a perceber quais os componentes que estão certos e quais os que estão errados. Ele provou-o na KTM e a Honda perdeu muito quando ele saiu’.

O conteúdo Jorge Lorenzo aponta dedo à Honda por deixar Dani Pedrosa escapar: ‘Perderam muito ao deixá-lo sair; É muito técnico a desenvolver’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Esteban Garcia, o técnico-chefe de Dani Pedrosa, partilhou a sua opinião sobre o GP de Misano, afirmando: “Para ultrapassar Bagnaia, ele teria de se apoiar nele, e Dani não gosta de estar no centro das atenções por ter causado a queda de outro piloto”.

Parece quase inacreditável, mas com apenas duas corridas de Grande Prémio esta época, Dani Pedrosa está à frente de Marc Marquez por um ponto na classificação do Campeonato do Mundo. Durante as corridas de wild card em Jerez e Misano, o piloto espanhol não tinha nada a provar, mas deixou uma impressão significativa. Especialmente em Itália, onde esteve perto do pódio tanto na sprint como na corrida de domingo. Além disso, foi sempre o melhor piloto da KTM ao chegar ao final da corrida.

Numa entrevista ao AS, Esteban Garcia falou sobre o desempenho de Pedrosa no fim de semana de Misano. O Dani é muito perfeccionista, e eu também. Gosto de estar ao nível dele e é um desafio intrigante. Com o Dani, há muito para aprender e é uma grande responsabilidade estar com ele na box. É preciso estar ao nível dele, como piloto e como pessoa, mas estou a gostar.”

Muitos se perguntam se Pedrosa, que se aproxima dos 38 anos, seria capaz de correr uma temporada inteira. Garcia respondeu, “Ele não o vai fazer, mas tem o nível de pilotagem para correr durante uma época inteira. Ele provou isso em Jerez e Misano, onde o pódio estava ao nosso alcance em ambas as corridas.”

Relativamente ao pódio, parecia que Pedrosa podia ter conquistado o terceiro lugar tanto no sábado como no domingo. No entanto, parecia relutante em correr muitos riscos ao tentar ultrapassar Bagnaia. Garcia explicou, “O Dani é um piloto que não gosta de ser conhecido por cometer erros. Estivemos em Misano para testar alguns materiais, e estar no centro das atenções por causar a queda de um piloto não é a melhor coisa a fazer e não é agradável. Para ultrapassar no MotoGP, especialmente contra o Pecco, que trava muito tarde, é preciso simplesmente apoiar-se nele, e nós não estávamos lá para isso.”

O conteúdo Chefe técnico de Pedrosa acredita que o piloto espanhol tem nível para correr uma temporada inteira aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Dani Pedrosa voltou a demonstrar por que razão é amplamente tido como um dos melhores pilotos de sempre do MotoGP e, apesar da avançada idade e de estar afastado das pistas ao longo dos últimos anos – soma três participações wildcard desde 2018 – mostrou uma vez mais a sua classe em pista no GP de San Marino, com Brad Binder a deixar largos elogios ao piloto de testes da KTM.

O #26 conseguiu dois quartos lugares, na corrida Sprint e na de domingo, com Binder a mostrar-se rendido ao talento e à ajuda do piloto de testes da fabricante: ‘Foi fantástico ter o Pedrosa este fim de semana. Honestamente, acho que estamos todos a lutar um pouco, mas ele esteve sempre presente e pudemos usar os seus dados e usar, bem, para além do que aprendemos no teste, ele ajuda-nos definitivamente a chegar a outro nível, mas sim, não terminei no domingo, mas acho que poderia ter sido bom’.

Binder foi também questionado sobre o chassis de fibra de carbono, já testado por Pedrosa e mesmo por si, ainda sem saber contudo quando poderá estar disponível a tempo inteiro:

– Não sei como funciona ou quando pode chegar ou o que quer que seja, é um pouco complicado para ser honesto, eu só andei na coisa. Disse-lhes que ia participar e pensei que, assim que estivesse pronto, o poderia montar.

O conteúdo ‘Foi fantástico ter o Dani Pedrosa connosco no GP de San Marino, ele ajuda-nos a chegar a outro nível’ – Brad Binder aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Dani Pedrosa completou o seu segundo wildcard da temporada de MotoGP no GP de San Marino. Depois de em abril ter dado nas vistas no GP de Espanha, esteve de novo em bom plano… cortando a meta em quarto lugar.

O piloto de testes da Red Bull KTM esteve inclusive na luta pelo pódio até às últimas voltas, mas não teve ritmo para ameaçar Francesco Bagnaia (Ducati) – o terceiro classificado.

Em todo o caso, Pedrosa fez um resultado invulgar para pilotos wildcard – que frequentemente participam com o fim maior de experimentarem componentes novos nas motos em ambiente de competição.

Desde o GP de Valência de 2018 que um wildcard não fazia um resultado tão bom. Na altura, tal como Pedrosa ontem em Misano, Michele Pirro ficou em quarto – a bordo de uma Ducati.

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Dani Pedrosa regressou à competição este fim de semana e depois de um sábado onde ficou muito perto de conquistar o pódio na corrida Sprint, era esperado que o piloto espanhol fosse também competitivo na corrida longa de domingo.

Contudo, o início de prova parecia que ia comprometer um bom resultado do #26, mas o piloto espanhol não desistiu, e depois de dificuldades assumidas em debrief, recuperou o ritmo para chegar ao 4º lugar:

– Fiz uma boa prova. Mas logo a seguir à partida, na primeira curva, quase me despistei à frente de toda a gente. Tive de aquecer os meus pneus o mais lentamente possível, porque nas primeiras 3/4 voltas não tinha muita aderência. Depois, nessa altura, os outros ultrapassaram-me e não consegui manter o ritmo. Honestamente, nas primeiras voltas, quando os meus pneus recuperaram a boa aderência, consegui acelerar o meu ritmo e depois o Brad caiu. (…) . Por isso, estive sempre em 4º lugar.

O piloto de testes da KTM assumiu ainda que pensou na vitória quando começou a ganhar terreno às três Ducati que estavam à sua frente, assumindo, ainda assim, que quando chegou à traseira da moto de Franscesco Bagnaia estava no limite:

– Por um momento, pensei que podia acontecer (chegar à frente da corrida). Estava a tentar, honestamente. Houve um momento em que eles estavam os três juntos e eu estava a diminuir a diferença a meio da corrida. (…) Eles podem começar a lutar, talvez haja aqui uma hipótese de ganharmos e, mesmo assim, é um longo caminho. Não sabemos como é que os pneus vão acabar para todos. Por isso, é melhor mantermo-nos próximos e eu estava a aproximar-me. Estava a diminuir a diferença e depois tive um grande momento. Voltei a perder a diferença. E no final da corrida o Pecco começou a debater-se um pouco. Ele voltou a baixar o seu ritmo e eu consegui apanhá-lo novamente nas últimas 3/4 voltas. Eu estava a pressioná-lo e quando ele sentiu a pressão ele começou a olhar para trás e cobriu todos os pontos de travagem e protegeu a sua posição. E eu estava no limite no final, para ser honesto.

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