Não é novidade que Pedro Acosta e a KTM já acordaram a subida do jovem espanhol ao MotoGP em 2024 no entanto… as dúvidas subsistem: em que equipa irá alinhar o piloto de 19 anos?
A Red Bull KTM Ajo acautelou o futuro e anunciou hoje a contratação de Celestino Vietti e Deniz Öncü para o seu alinhamento no Moto2 a partir do próximo ano quando a fabricante austríaca tem ainda de resolver uma situação que não se afigura fácil: Brad Binder renovou recentemente e é uma pedra basilar naquele que é o projeto da equipa laranja, ao passo que Jack Miller tem contrato até ao final de 2024.
Se recentemente foi veiculada na imprensa internacional a possibilidade dos responsáveis oferecerem ao australiano o dobro do salário e a possibilidade de competir em 2024 com dez wildcards, enquanto assumia a função de piloto de testes ao lado de Dani Pedrosa, não mais notícias sobre essa eventualidade voltaram a ser faladas.
Por outro lado e após a Dorna ter negado à KTM a possibilidade de ter mais motos no pelotão em 2024, a verdade é que a GASGAS Factory Racing Tech3 conta com dois pilotos também contratualmente seguros: Augusto Fernández – único rookie da categoria principal este ano – e Pol Espargaró, também ele com contrato firmado e aposta da confiança da estrutura de Hervé Poncharal.
Fernández está em bom plano na equipa e tem tido resultados interessantes, enquanto Espargaró está ainda à procura da melhor forma depois de largos meses de fora por (grave) lesão.
O responsável francês, Poncharal, já fez saber publicamente em mais do que uma ocasião que pretende manter a dupla, sem esquecer o papel de desenvolvimento e experiência que Espargaró traz para a equipa.
Se poderia talvez possível adiar a situação e um volte-face para que Acosta ficasse mais um ano no Moto2, depois das notícias de hoje sobre o ano de 2024 e pilotos da equipa da classe intermédia, a pergunta impõe-se mais que nunca: o que irá a KTM fazer para «arranjar» uma moto para Acosta?