Miguel Oliveira teve esta segunda-feira a hipótese de experimentar a versão mais recente da moto de MotoGP da Aprilia, durante o dia de testes em Misano. O piloto da CryptoDATA RNF MotoGP, que foi sétimo na tabela de tempos, ficou com a sensação de ser uma moto melhor do que a sua.
O luso comentou com a imprensa as impressões acerca da RS-GP deste ano: ‘Foi… não há nada que se destaque melhor do que na minha, mas é um pouco melhor em todo o lado. Foi um teste interessante. O fator interessante foi que com pneus muito usados ainda consegui ser mais veloz do que com a minha moto – a moto de 2022. Há muito potencial; quando vais para uma moto e de repente és ainda mais rápido, significa que há muito potencial aí. Portanto, estou contente com isso’.
No entanto, segundo Oliveira, o trabalho incidiu sobretudo na moto que tem agora: ‘Também estava nos planos que não faríamos muitas voltas nela [moto de 2023], porque não iremos competir com esta moto, portanto não faria sentido. E depois focámos os nossos esforços na especificação de 2022. Experimentámos um braço oscilante, um elo, um amortecedor de direção – pequenas coisas como estas só para nos ajudarem a entender como podemos melhorar a especificação atual’.
Questionado se crê que é possível extrair mais desempenho da moto atual, o #88 retorquiu: ‘A margem é muito mais pequena do que com a moto de 2023, mas tentamos fazer o nosso melhor com ela. Sabemos que é a máquina que temos de trabalhar. Sei das limitações da moto porque pilotei a nova e não irei ficar doido se não conseguir fazer as mesmas prestações que os outros dois pilotos fazem, porque agora entendo bem como a moto funciona. Há mais margem [com a moto de 2023]; nada agora te pode dar um grande passo, mas são pequenas coisas em todo o lado a ajudarem-te a alcançar um desempenho melhor, seguramente. Esperava pequenas diferenças’.