Aleix Espargaró iniciou o primeiro dia do GP de Mandalika com a primeira posição e a bater o recorde do circuito. Em debrief o piloto espanhol mostrou estar muito satisfeito com o desempenho da sua moto, afirmando que está a disfrutar de pilotar a RS-GP na Indonésia:
– Eu disfrutei bastante à exceção do ataque ao tempo. Que ainda assim foi positivo, porque fiz uma volta muito boa com o primeiro pneu, depois caí, em seguida fui novamente rápido a seguir à queda, e encontrei uma bandeira amarela quando estava no segundo setor. E depois na volta 5 o pneu dianteiro estava totalmente destruído e eu fiz 30.4, por isso significa que tenho a velocidade. Mas à parte da volta rápida, a segunda saída com o pneu usado foi muito rápida. Eu igualei a melhor volta da sessão com um pneu usado, na última volta da corrida Sprint vamos dizer assim. Por isso, isto é o mais importante. Eu gostei muito de pilotar a moto, hoje foi um prazer pilotar a RS-GP. (…) Eu devo dizer que talvez tenha disfrutado mais hoje do que em Barcelona, em Barcelona estava um pouco mais no limite e hoje mesmo que tenha caído, disfrutei muito de pilotar a moto. Senti que consegui entender pelas minhas sensações e pelas quedas de toda a gente que a aderência não é fantástica, mas eu consegui perceber e pilotar no limite da moto, no limite da pista e diverti-me muito
O piloto espanhol afirmou ainda que tem variado a forquilha que escolhe para a sua Aprilia, consoante o circuito, de forma a tirar melhor partido de tudo o que a sua RS-GP pode oferecer:
– Sim, é muito importante (aproveitar toda a suspensão). Se estiveres a perder 3/5mm não está a funcionar. Tens de trabalhar exatamente no sítio certo, nos momentos certos e é por isso que é muito importante que o técnico da Ohlins, ou qualquer que seja a suspensão, trabalhe nisso, porque se estiveres fora do alcance a moto não está a trabalhar. Eu sou bastante sensível com isto. (…) E sim (não curva). No ano passado recebemos as suspensões longas da Ohlins, todos as colocaram. Eu coloco em algumas (pistas) e retiro noutras, porque há formas diferentes da suspensão trabalhar em diferentes locais, por isso eu estou mesmo focado nisto e gosto de trabalhar nos sítios em que sinto que a moto está a trabalhar, por isso é que eu mudo praticamente em todos os circuitos. Especialmente nas pistas mais fluidas, eu gosto de trabalhar com um alcance que as suspensões longas não me permitem, por isso volto para a original, como por exemplo aqui, ou Barcelona.