A corrida de Miguel Oliveira no GP da Indonésia de MotoGP ficou comprometida por um toque de Brad Binder (Red Bull KTM) quando seguia em oitavo. O homem da CryptoDATA RNF MotoGP Team saiu de pista na sequência do contacto e afundou-se na classificação, só conseguindo recuperar até 12.º. Já o sul-africano foi admoestado pela segunda vez na prova.

O luso afirmou que, sem o incidente, poderia ter ficado entre os dez primeiros: ‘De qualquer forma, na corrida fiz a escolha errada do pneu traseiro, mas ainda assim penso que podia ter tido um resultado de top dez. Só tive uma pequena ajuda do Brad para ir à gravilha, mas é isso. Penso que ele foi penalizado por isso’.

Apesar de acreditar que as regras foram seguidas, Oliveira sugeriu um sistema de penalizações similar ao duplo cartão amarelo do futebol: ‘Julgo que os comissários FIM seguiram o protocolo seguramente, mas penso que se tiveres a mesma penalização duas vezes durante a corrida, devias ter penalizações um pouco mais fortes, porque de alguma forma resulta. Seria como o segundo cartão amarelo num jogo de futebol: recebes um vermelho e ficas fora. Provavelmente há algo que pode ser melhorado no protocolo. De qualquer modo, não devia acontecer durante a corrida receberes uma penalização por fazeres uma manobra assim, mas em casos extremos como no domingo na Indonésia poderia não ser muito mau pensar nisto’.

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Jorge Martín terminou uma fase muito positiva da sua época de MotoGP com a queda na corrida do GP da Indonésia – quando liderava destacado. Assim, cedeu o comando do campeonato a Francesco Bagnaia (Ducati).

O empresário de pilotos Carlo Pernat disse ao site GPOne.com que o espanhol da Prima Pramac pode ter evidenciado alguma pressão, mas também considera que os pneus que escolheu podem não ter sido os mais acertados:

– Disseram que o Bagnaia estava sob pressão, mas aparentemente o Martín era o piloto sob pressão. A queda dele foi muito estúpida. Penso que a escolha de pneus errada também teve um papel neste erro. Muitos pilotos escolheram os errados. Foi uma corrida para o composto duro, a maioria escolheram médio, aqueles com os macios tiveram problemas’

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Álex Rins regressou finalmente à competição no GP da Indonésia de MotoGP e conseguiu um forte resultado depois de mais de quatro meses de ausência. Foi nono classificado, igualando o seu segundo melhor resultado do ano.

Em declarações ao site oficial do campeonato, o espanhol da LCR Honda admitiu que ficou esgotado fisicamente: ‘Estou acabado, honestamente. Estou super cansado depois desta longa e dura corrida com muito calor. A pista estava um pouco escorregadia, mas depois de 13, 14 voltas comecei a ter muita dificuldades com a perna – porque a anestesia acabou e eu comecei a mudar um pouco o meu estilo de pilotagem para não sofrer assim tanto’.

Depois dos esforços de recuperação dos últimos meses, Rins dá uma importância ainda maior a este resultado: ‘Durante a corrida pensei em todas as horas que fizemos em casa – fisioterapeuta, ginásio, horas e horas a ver MotoGP. E penso que esta corrida foi a força que colocámos para acabar a corrida. Isto, para nós, é como um pódio’.

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Francesco Bagnaia conseguiu regressar aos triunfos no GP da Indonésia de MotoGP. Com Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati) a ter abandonado a corrida principal, o homem da Ducati voltou também ao topo do Mundial.

Questionado em conferência de imprensa sobre se a vitória é mais importante por ter recuperado a liderança do campeonato ou por quebrar um período negativo, o italiano retorquiu: ‘Ambos. Da minha parte, esta vitória significa várias coisas. Significa que fomos tão competitivos outra vez. Faltava-me um pouco isto porque estive sempre com dificuldades, portanto estar outra vez de volta a este desempenho era muito, muito importante. Ganhar é sempre muito importante. Depois, num momento em que o Jorge estava de fora, o principal era obter o maior número de pontos disponível e fizemos isso’.

Por outro lado, Bagnaia frisou que o triunfo em Mandalika foi um impulso de confiança para toda a Ducati: ‘Da minha parte, depois da queda em Barcelona não foi um período fácil. E honestamente ganhar esta corrida dá-nos muita motivação, não só a mim, mas também à minha equipa. Eles estão sempre a tentar dar-me o máximo possível e também este fim de semana conseguimos melhorar muito a nossa situação. No warm-up melhorámos um pouco e na corrida ainda mais’.

O conteúdo ‘Esta vitória significa várias coisas’ – Francesco Bagnaia aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Na fase final do GP da Indonésia de MotoGP, Maverick Viñales optou por abrandar ligeiramente o ritmo na defesa perante a aproximação de Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha). No entanto, não pôde atacar o líder Francesco Bagnaia (Ducati).

O piloto da Aprilia afirmou em conferência de imprensa que a sua estratégia foi a mais adequada, ao conservar o pneu e a manter Quartararo atrás de si. E entende que mesmo sem ter de se defender, o resultado não seria diferente:

– Penso que fiz a escolha certa, abrandar um pouco. Também porque se estiveres tão perto atrás de alguém a temperatura do pneu sobe muito e destróis o pneu. Por isso, precisava de tentar entender qual era o limite e entendi muito bem qual o limite do tempo de volta para não destruir o pneu: era 1m31s médio. Consegui manter o Fabio atrás. Claro que quando vi o Fabio mais perto comecei a travar um pouco mais tarde e a parar a moto um pouco mais para o fazer não ter velocidade em curva e ser capaz de colocar a moto no lado para travar. Assim também pude poupar um pouco o pneu traseiro. No entanto, creio que sem o Fabio atrás talvez atacasse mais nas últimas cinco voltas, mas depois o pneu traseiro quebraria. Por isso, o meu resultado seria o mesmo.

O conteúdo ‘Fiz a escolha certa, abrandar um pouco’ – Maverick Viñales aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Fabio Quartararo mostrou-se competitivo no GP da Indonésia de MotoGP, alcançando o pódio no terceiro lugar. Apesar de não ter feito melhor do que já tinha feito em 2023, o piloto da Monster Energy Yamaha coloca-o como o melhor pódio do ano.

Em conferência de imprensa, o francês referiu que ter ficado perto dos dois primeiros com rendimento puro é o que torna este pódio particularmente significativo:

– Para mim, este é o melhor pódio do ano, porque especialmente na Índia acabei a oito ou nove segundos do [Marco] Bezzecchi, em Austin fiz o pódio, mas estive um pouco longe demais dos vencedores. E aqui posso dizer que recuperei realmente ao top dois, apanhei-os mesmo e fi-lo pela minha velocidade, não com consequências da corrida. Este é, de longe, o melhor pódio do ano.

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Aleix Espargaró não foi além de décimo no GP da Indonésia de MotoGP, ao contrário do colega da Aprilia que acabou em segundo. E a escolha do pneu macio traseiro prejudicou fortemente as suas possibilidades.

O espanhol disse que o pneu começou a perder rendimento antes do esperado: ‘Na verdade foi mais cedo do que esperava. Esperava pelo menos fazer as primeiras 18, 20 voltas num ritmo razoável, mas na décima volta comecei a sentir uma quebra. É uma pena, é mesmo uma pena porque tive uma velocidade muito boa durante o fim de semana’.

Depois de cometer o mesmo erro pela segunda vez em 2023, Espargaró considera que com outra escolha de pneus poderia pelo menos lutar pelo pódio: ‘Agora é estúpido dizer que podia ganhar. Senti que fui muito, muito veloz e forte todo o fim de semana. E com o pneu médio talvez não ganhasse, mas lutaria pelo pódio. E foi erro meu; é a segunda vez esta época – cometi-o na Alemanha e cometi-o aqui. Lamento muito’.

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Com a Ducati já campeã de construtores, o título de equipas de MotoGP continua por atribuir e a Mooney VR46 Racing Team aproximou-se do topo no GP da Indonésia.

A equipa italiana somou em Mandalika mais 15 pontos do que a líder Prima Pramac, ficando a 63 pontos da adversária. Em terceiro está a Ducati, a 98 pontos da dianteira e com 46 pontos de avanço para a Red Bull KTM.

A Aprilia, em quinto, está agora a apenas quatro pontos da rival imediatamente à frente. Mais abaixo, a Repsol Honda continua a ser última, em 11.º a quatro pontos da GasGas Tech3.

Quanto aos construtores, a Ducati tinha sido campeã na corrida sprint da Indonésia, acabando o GP 244 pontos na frente da KTM. A Aprilia está em terceiro a 261 pontos. A Yamaha subiu a quarto, deixando a Honda em último três pontos atrás.

Classificação dos campeonatos de construtores e de equipas:

O conteúdo VR46 aproxima-se da Pramac na luta pelo título de equipas aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Naquele que foi o seu segundo pódio num espaço de três rondas, Fabio Quartararo acabou o GP da Indonésia de MotoGP em terceiro lugar. O piloto lutou pelo top três ao longo de toda a corrida em Mandalika, depois de arrancar de quarto.

O francês da Monster Energy Yamaha disse em conferência de imprensa que foi uma boa corrida para si, tendo conseguido mitigar as dificuldades com o pneu traseiro para fazer uma parte final mais forte:

– Foi ótimo, e especialmente na segunda parte da corrida. Para ser honesto, já no warm-up com o pneu médio a sensação não era boa – especialmente nas primeiras voltas. Na volta de aquecimento puxei muito pelo pneu traseiro para o fazer realmente girar, porque eu estava com muitas dificuldades para aquecer o pneu. Depois, após duas ou três voltas, estava bem, mas o nosso ritmo na segunda parte da corrida foi bom. Infelizmente não consegui tentar uma ultrapassagem, mas penso que foi uma ótima corrida para nós. Julgo que numa fase da corrida estive a 3,5s do Pecco [Bagnaia] e acabei muito próximo. Portanto, foi ótimo para nós.

O conteúdo ‘Foi uma ótima corrida para nós’ – Fabio Quartararo aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Francesco Bagnaia quebrou no GP da Indonésia de MotoGP uma série de corridas sem ganhar. E os momentos tiveram um significado tal para o homem da Ducati que na última volta abrandou consideravelmente e aproveitou para desfrutar.

O italiano explicou em conferência de imprensa que estava a desfrutar dessa volta depois do período difícil que teve: ‘Estava mesmo a desfrutar da volta, porque depois de Barcelona foi muito difícil. Não foi um período fácil, tivemos um momento em que tivemos dificuldades para ter resultados e eu estive sempre a pensar que estávamos a merecer um resultado assim e estávamos a esforçar-nos muito para o ter, portanto estava mesmo a desfrutar da volta’.

Bagnaia explicou depois a sua abordagem a essa última volta: ‘Comecei a volta com 0,7s, cheguei ao segundo setor com 0,6s, por isso disse: «Posso fazer a última parte do circuito mais relaxado». E talvez tenha sido demasiado, porque vendo os vídeos não pensava que eles estivessem assim próximos. Fiz as curvas 15 e 16 muito, muito lento. Comecei a travar muito cedo, sem forçar no travão só para não ter qualquer mínimo momento, e é isto. Estava simplesmente a controlar’.

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