Sem papas na língua. Fabio Quartararo vive rodeado de incertezas e admite que não será candidato ao título no MotoGP em… 2024.

‘Sem dúvidas. O meu objetivo como piloto seria poder lutar pelo campeonato, mas tenho de ser realista, pois sei que em 2024 não teremos a oportunidade de lutar pelo título Mundial’, começou por dizer o francês, que conta com uma evolução da Yamaha na temporada que se avizinha.

‘Se pelo menos quisermos ter a oportunidade de lutar pelo pódio e por vitórias, creio que será necessário dar um passo, é um objetivo realista para mim e também para a Yamaha, um verdadeiro objetivo pessoa para mim’, sentenciou Quartararo, que ainda não quer falar sobre o vínculo com a marca nipónica, que termina no final de 2024.

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Dois pontos é o saldo de Fabio Quartararo na corrida principal do GP da Austrália de MotoGP. O piloto da Monster Energy Yamaha esteve desde cedo na parte final do pelotão e acabou em 14.º.

O francês explicou o atraso no arranque e disse que apesar do bom ritmo que tinha, não teve velocidade suficiente para se bater com os rivais:

– Tentei ir por fora, mas fui muito para a esquerda e o dispositivo de holeshot ficou bloqueado. Mas tentei mesmo fazer algo diferente, porque o meu ritmo era bom. Mas além do erro que cometi na primeira volta, estive com demasiadas dificuldades nas primeiras voltas comparando com os outros e depois o ritmo não foi mau, mas somos demasiado lentos e não conseguimos realmente lutar com os outros.

Domingo ainda pode haver ação em Phillip Island caso o tempo o permita, mas até ao momento Quartararo não tem quaisquer ilações positivas a levar consigo: ‘Não encontro nada positivo durante este fim de semana. Tentámos tudo. Normalmente sou mais um piloto de ficar com uma base e tentar adaptar-me à moto, mas este fim de semana foi tão difícil que tivemos de tentar várias coisas, mas nada foi positivo. Amanhã, se o tempo estiver bom, no warm-up tentaremos algo muito extremo e veremos’.

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Depois da saída da Suzuki no fim de 2022, a Yamaha é agora o único fabricante com um motor de quatro cilindros em linha no MotoGP. Fabio Quartararo é um dos pilotos da casa de Iwata.

No ano passado, Álex Rins ganhou em Phillip Island com um motor de quatro cilindros em linha na sua Suzuki GSX-RR, mas para o francês da Monster Energy Yamaha o tipo de motor não é o seu problema – mas sim a falta de potência. Em vésperas de mais uma edição do GP da Austrália, Quartararo explicou em conferência de imprensa:

– Não penso realmente que o motor de quatro cilindros em linha fosse o problema; é a potência que pode ser um problema. No ano passado tentei poupar o pneu demasiado rapidamente, mas quando sais da última curva e depois durante toda a reta falta-te essa potência e cometi alguns erros. Mas este ano sei o que fazer se estiver na mesma situação.

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Franco Morbidelli regressou aos pontos com o 14.º lugar no GP da Indonésia de MotoGP. Apesar de o resultado não ter sido particularmente forte, tirou indicações positivas da corrida de Mandalika, que espera replicar agora no GP da Austrália.

O italiano da Monster Energy Yamaha afirmou: ‘Problema de eletrónica aparte, a corrida do GP da Indonésia na verdade foi boa. Fiquei satisfeito com a velocidade que tive, portanto estou curioso para ver se conseguimos beneficiar disso este fim de semana’.

Por outro lado, Morbidelli destacou a importância de estar bem preparado desde o dia inaugural: ‘Na Indonésia vimos outra vez o quão importantes são as sextas-feiras no formato de fim de semana do MotoGP em 2023. Precisamos de garantir que estamos prontos em Phillip Island na sexta-feira e estarmos preparados para qualquer coisa e para tudo, porque o tempo em Phillip Island pode ser imprevisível. No entanto gosto desta pista e faremos o nosso melhor outra vez’.

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É na sequência do segundo pódio em três corridas que Fabio Quartararo enfrenta este fim de semana o GP da Austrália de MotoGP – agora num circuito e condições muito diferentes.

O francês da Monster Energy Yamaha afirmou em comunicado que está consciente de que será complicado repetir o resultado em Phillip Island, mas salientou a importância dos resultados recentes do ponto de vista da motivação.

– O pódio em Mandalika foi ótimo. Foi um bom impulso também para a equipa, mas agora começamos um novo fim de semana. Obter um pódio este fim de semana será mais difícil, mas tentaremos de qualquer modo. Penso que é importante encarar uma corrida de cada vez. Nas últimas três corridas obtivemos dois pódios, por isso penso que podemos estar contentes com a forma como as coisas têm sido ultimamente, e isto dá-nos a todos um empurrão enquanto nos preparamos para o futuro.

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O Mundial de MotoGP continua já no próximo fim de semana com o GP da Austrália, e Fabio Quartararo espera um cenário bem diferente daquele que o levou ao pódio na Indonésia.

O piloto da Monster Energy Yamaha disse em conferência de imprensa que espera dificuldades em Phillip Island, traçando como objetivo primordial ficar no top dez do treino livre:

– Para a Austrália é diferente. No ano passado sofremos muito porque é uma pista em que temos de cuidar dos pneus e com a falta de aceleração e potência que temos vai ser complicado. O meu principal objetivo para a Austrália será estar na Q2 a partir do treino.

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Fabio Quartararo mostrou-se competitivo no GP da Indonésia de MotoGP, alcançando o pódio no terceiro lugar. Apesar de não ter feito melhor do que já tinha feito em 2023, o piloto da Monster Energy Yamaha coloca-o como o melhor pódio do ano.

Em conferência de imprensa, o francês referiu que ter ficado perto dos dois primeiros com rendimento puro é o que torna este pódio particularmente significativo:

– Para mim, este é o melhor pódio do ano, porque especialmente na Índia acabei a oito ou nove segundos do [Marco] Bezzecchi, em Austin fiz o pódio, mas estive um pouco longe demais dos vencedores. E aqui posso dizer que recuperei realmente ao top dois, apanhei-os mesmo e fi-lo pela minha velocidade, não com consequências da corrida. Este é, de longe, o melhor pódio do ano.

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Naquele que foi o seu segundo pódio num espaço de três rondas, Fabio Quartararo acabou o GP da Indonésia de MotoGP em terceiro lugar. O piloto lutou pelo top três ao longo de toda a corrida em Mandalika, depois de arrancar de quarto.

O francês da Monster Energy Yamaha disse em conferência de imprensa que foi uma boa corrida para si, tendo conseguido mitigar as dificuldades com o pneu traseiro para fazer uma parte final mais forte:

– Foi ótimo, e especialmente na segunda parte da corrida. Para ser honesto, já no warm-up com o pneu médio a sensação não era boa – especialmente nas primeiras voltas. Na volta de aquecimento puxei muito pelo pneu traseiro para o fazer realmente girar, porque eu estava com muitas dificuldades para aquecer o pneu. Depois, após duas ou três voltas, estava bem, mas o nosso ritmo na segunda parte da corrida foi bom. Infelizmente não consegui tentar uma ultrapassagem, mas penso que foi uma ótima corrida para nós. Julgo que numa fase da corrida estive a 3,5s do Pecco [Bagnaia] e acabei muito próximo. Portanto, foi ótimo para nós.

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Fabio Quartararo alcançou o terceiro lugar do GP da Indonésia de MotoGP, naquele que é o seu segundo pódio nas últimas três corridas. Em Mandalika foi batido por Francesco Bagnaia (Ducati) e Maverick Viñales (Aprilia).

Apesar do resultado acima da média deste ano, o francês da Monster Energy Yamaha admitiu à transmissão oficial que ficou frustrado com o desfecho – acreditando que era possível fazer melhor:

– Estou frustrado, porque sei da minha velocidade. Estava a 3,5s, recuperei, mas sabemos o que nos faltou e é mesmo frustrante quando sabes da tua capacidade. Mas estou de volta ao pódio, de Austin para a Índia foi muito tempo, mas desde a Índia até aqui foi menos tempo. Portanto, estou muito contente e oxalá Phillip Island faça uma boa corrida para nós.

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Fabio Quartararo qualificou esta madrugada na 4ª posição, terminando a corrida Sprint em 5º lugar, o que representa um bom resultado, tendo em conta a época menos positiva da Yamaha.

Em debrief, o piloto francês mostrou-se satisfeito com a sua prestação, apesar de considerar que Jorge Martín está numa categoria à parte, e que nada podia fazer para acompanhar o piloto espanhol, uma vez que a linha única de corrida não ajudou Quartararo:

– Sim, foi um bom começo, especialmente a travagem para a curva um, foi bom. Depois foi difícil ficar no ritmo dos outros, especialmente em aceleração, estamos a lutar muito. (…) A mim não, porque conseguiste ver claramente onde o Marco (Bezzecchi) e o Jorge (Martín) me ultrapassaram. À saída da curva 1 e depois na curva 10, por isso foi frustrante ver a forma como eles conseguiram ultrapassar, mas eu tentei lutar um pouco com o Jorge, mas ele estava claramente mais rápido e depois vi que ele ia tentar (ultrapassagem) na curva 12 e pensei em segui-lo, mas é uma categoria totalmente diferente, vamos dizer assim.

“El Diablo” afirmou ainda que a corrida de amanhã vai depender muito da escolha dos pneus, referindo ainda ter ficado impressionado com os dois pilotos da Mooney VR46:

– Depende da escolha dos pneus. Eu acho que o macio foi decisivo para nós, especialmente ao nível da segurança. Houve muitos pneus com marcas e parece que não é fácil fazerem a corrida toda, por isso não sei que pneu será para amanhã, mas não vai ser fácil. (…) Eu vou testar amanhã de manhã (pneu médio), mas apenas o experimentei na FP1 quando a pista estava suja, por isso não experimentei bem. (…) É chocante, especialmente o Marco (Bezzecchi), porque o Luca (Marini) teve um pouco mais de tempo do que o Marco, mas sim, uma corrida excelente destes dois pilotos.

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