Abre-se um novo e histórico capítulo para a Ducati – a vermelha de Borgo Panigale entra no mundo do motocross.

O nove vezes Campeão do Mundo de MX, Antonio Cairoli, vai juntar-se à Ducati como piloto de testes de alta performance para o novo programa de corridas.

A Ducati assinou também um acordo plurianual com a Maddii Racing, uma das equipas mais experientes do paddock de motocross, que será a estrutura de referência para as actividades de corrida de MX e participará no Campeonato Italiano de Motocross de 2024 com Alessandro Lupino, oito vezes Campeão de Itália e vencedor do MXoN de 2021, também contratado pela Ducati como piloto de corrida e de testes.

Trata-se de um projeto plurianual que prevê a criação de uma gama completa de motores e motociclos off-road. Os modelos farão gradualmente parte de uma família de motociclos com a marca Ducati, começando pelo motocross.

O foco do projeto off-road da Ducati é uma combinação da procura de leveza levada ao extremo, componentes topo de gama e motores caracterizados por uma curva de entrega de potência muito ampla. Esta última é obtida graças à utilização do sistema Desmodromic, utilizado em todas as motos desportivas da empresa de Bolonha a partir do MotoGP. A Ducati é, de facto, a única empresa no mundo que utiliza o mesmo sistema de retorno de válvulas nas suas motos de produção com melhor desempenho que utiliza nos protótipos de competição.

A entrada no sector especializado do todo-o-terreno representa uma escolha estratégica muito importante e desafiante para a Ducati, possível graças aos excelentes resultados alcançados nos últimos anos. Uma decisão que confirma o desejo de expandir a presença da marca em terrenos inexplorados atualmente. Novos jovens condutores poderão aproximar-se da marca Borgo Panigale e, assim, entrar na grande comunidade de Ducatisti.

O desempenho é um dos três valores fundamentais da marca, juntamente com o estilo e a sofisticação.

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Há exatos vinte anos, o mundo do motociclismo foi apresentado à primeira versão da Multistrada, um marco no universo das duas rodas. Desde essa estreia icônica, a evolução da moto foi evidente, com mudanças significativas que refletem o progresso e a inovação contínua da indústria. Agora, encontramo-nos perante a 5ª geração dessa aclamada crossover, uma prova viva do compromisso da Ducati em aprimorar e adaptar-se às demandas dos entusiastas de motocicletas.

O sucesso da Multistrada é indiscutível. Com quase 150.000 unidades vendidas ao longo das gerações, tornou-se uma das motos mais cobiçadas do mercado. Isso não é por acaso. O design, a tecnologia e a performance da Multistrada têm conquistado corações em todo o mundo. E a Ducati, reconhecendo este feito, destaca este modelo com imenso orgulho em cerca de 800 revendedores, espalhando sua paixão e excelência em 96 mercados distintos globalmente.

Para quem quer mergulhar mais profundamente nesse universo e entender a essência da Multistrada, temos uma sugestão especial. Convidamos todos os entusiastas e curiosos a assistirem ao nosso detalhado vídeo de análise da Ducati Multistrada V4S Grand Tour. Nele, exploramos cada canto e característica desta emblemática máquina italiana. Esta análise completa está disponível no nosso canal do Youtube, associado às renomadas marcas Motociclismo e Motorcycle Sports. É uma oportunidade única de se aproximar ainda mais deste modelo que tem feito história na estrada.

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Num movimento surpreendente, a Ducati, conhecida principalmente pelo seu domínio no mundo do MotoGP, anunciou o lançamento de um ambicioso programa de motocross. O fabricante italiano de motos juntou-se a ninguém menos que a lenda do motocross, Tony Cairoli, para este novo empreendimento.

Tony Cairoli, um nome sinónimo de sucesso no motocross, ganhou vários Campeonatos do Mundo e é considerado um dos maiores pilotos da história do desporto. A sua parceria com a Ducati assinala as sérias intenções da marca em deixar uma marca na arena do motocross.

Os detalhes sobre o programa permanecem em segredo, mas as fontes internas sugerem que a Ducati está a investir fortemente em investigação e desenvolvimento para produzir uma moto de motocross competitiva. Espera-se que a colaboração com Cairoli forneça informações valiosas e feedback à equipa de engenharia da Ducati, assegurando que a moto é adaptada para satisfazer as exigências das corridas de motocross profissionais.+

Este passo da Ducati é visto por muitos como uma expansão estratégica do seu portefólio de desportos motorizados. Embora a marca tenha alcançado um sucesso significativo no asfalto, a entrada no mundo das pistas de terra do motocross apresenta um novo conjunto de desafios e oportunidades. Com Cairoli a bordo, a Ducati pretende aproveitar os seus conhecimentos e experiência para acelerar o sucesso do seu programa de motocross.

A comunidade do motocross expressou entusiasmo e curiosidade sobre esta colaboração inesperada. Muitos estão ansiosos por ver como as proezas de engenharia da Ducati, combinadas com as capacidades inigualáveis de Cairoli, irão moldar o futuro das corridas de motocross.

Resta saber como esta parceria irá evoluir e qual o impacto que terá no mundo do motocross. No entanto, uma coisa é certa: com dois gigantes do mundo dos desportos motorizados a juntarem-se, os fãs podem esperar alguma ação e inovações emocionantes nos próximos anos.

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Jorge Martin liderou da primeira à última volta, mas foi exatamente aí, na última volta que o 2º classificado do campeonato cedeu a liderança da prova ao seu companheiro de equipa Johann Zarco.

Sendo o único no grupo da frente com o pneu macio traseiro, ficou claro que Jorge Martin estava com dificuldade em gerir o composto escolhido para a roda de trás. Em debrief, Jorge Martin mostrou-se conformado com o resultado da corrida, assumindo que foi uma escolha 100% sua colocar um composto diferente dos restantes na traseira:

– Sim, tão perto. Claro que agora é muito fácil de perceber qual seria a melhor escolha, mas foi a minha opção a100% ir com o pneu macio (na traseira) eu tentei e não resultou, mas estou feliz com o meu desempenho. Penso que pilotei de forma muito suave, muito boa. Tentei ser bastante gentil com os pneus, mas no fim não resultou. É uma aprendizagem para o futuro. (…) Eu acho que a sete voltas do final foi o momento que vi que estava em apuros, porque que eles estavam a apanhar-me cerca de 4 décimas por volta, mas eu estava a puxar muito, mas não conseguia acelerar a direito. Eu conseguia travar e ter alguma velocidade em curva, mas não conseguia ter potência e aderência traseira. Eu simplesmente tentei terminar o melhor que pude e isso foi a 5ª posição.

O #89 afirmou ainda que perdeu a esperança de defender a liderança, logo na curva 2 na última volta, quando percebeu que os seus adversários estavam já extremamente perto, afirmando ainda que ficou feliz com a vitória de Zarco e que o campeonato continua aberto:

– Eles recuperaram 0.4s na penúltima volta, por isso eu tinha meio segundo, por isso achei que talvez fosse conseguir, mas assim que que saí da curva 2, eu vi que eles estavam muito perto. Eu tentei fechar na curva 4, mas o Zarco estava focado e pronto para a vitória, e quero dar-lhe os parabéns. E depois eu tenti não cair e acabar na 5ª posição foi o máximo que consegui. (…) Certamente ele mereceu a vitória e estou muito contente pela equipa e por ele. Agora acho que estamos muito próximos no campeonato de equipas, acho eu. Por isso é um ponto positivo, mas eu queria outro. Ainda depende de mim, por isso tenho de ser inteligente e não cometer estes erros.

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Marco Bezzecchi já esteve na luta pela liderança do campeonato, mas nas últimas rondas, com algum azar à mistura, o piloto da Mooney VR46 ficou arredado da disputa pela liderança do mundial.

Chegado à Austrália, o #72 contava que as limitações físicas fossem fazer mossa no seu andamento desde o dia um, referindo que a mudança da corrida longa para o dia de amanhã pode ser uma ajuda:

– Não foi mau, mas esperava um pouco melhor aqui para ser honesto. A dor é menor, mas ainda me sinto magoado da semana passada e aqui com as mudanças de direção, a altas velocidades, com a moto pesada e o meu estilo, parte do corpo está mais cansado do que eu esperava, mas no conjunto eu sabia isso, por isso não me posso queixar. (…) Em termos de condição física, para mim é melhor porque tenho menos um dia de pilotagem no meu corpo. Com certeza vai ser complicado para os pneus, mas de qualquer maneira, prefiro sofrer menos no aspeto físico.

Bezzecchi mostrou-se, ainda assim, agradado com o seu ritmo, esperando, naturalmente, melhorias para amanhã, tanto na aderência do traçado como na sua pilotagem e afinação da Ducati:

– Estou bastante feliz com o dia de hoje. Parece que as KTM neste momento estão um pouco mais fortes, mas normalmente quando a aderência é baixa e eles têm boa aderência na saída (de curva) … talvez amanhã a pista melhore e consigamos estar mais perto. Normalmente é assim, mas com certeza que eles também vão melhorar, mas de qualquer forma para mim, tenho de ajustar algumas coisas na moto, mas também na pilotagem. É uma combinação, sempre. Eu fui bastante rápido, o meu ritmo foi bom, por isso não me posso queixar.

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No quarto episódio da série web Ducati World Première 2024, a Ducati apresenta a nova V4 RS (link para ver o episódio aqui), a versão mais desportiva, sofisticada e exclusiva Multistrada já criada pelo fabricante de Bolonha. Produzida numa série numerada, a Multistrada V4 RS é a mais recente adição à família que celebra o seu vigésimo aniversário este ano, estando equipada com o motor Desmosedici Stradale, derivado da Panigale V4.

Graças ao V4 equipado com distribuição desmodrómica, a Multistrada V4 RS oferece uma performance e sensações de condução únicas, mantendo o equilíbrio que sempre distinguiu a família. A experiência torna-se memorável com o som inconfundível do Desmosedici Stradale com embraiagem a seco e silenciador Akrapovič, bem como pela enérgica e emocionante entrega de potência. Sensações também garantidas pela ciclística da Multistrada mais desportiva da família, graças às suspensões Öhlins, monobraço oscilante em alumínio e jantes forjadas.

Os motociclistas mais exigentes irão apreciar os pormenores técnicos e estilísticos que a tornam numa moto única em personalidade e substância. O logótipo RS, que se torna num verdadeiro elemento caracterizante do modelo, foi desenhado pelo Centro Stile e é exibido no esquema de cores, na chave e nos grafismos do painel de instrumentos. A esguia e aerodinâmica traseira, desenhada exclusivamente para esta moto, ajuda a torná-la ainda mais desportiva.

A Multistrada V4 RS é um modelo no qual cada componente, cada pormenor – do pacote de eletrónica equipado com tecnologia de radar ao leve titânio do sub-quadro traseiro – foi escolhido com um único objetivo: criar a Multistrada mais excitante jamais criada pela Ducati.

Estilo desportivo

A Ducati Multistrada V4 RS combina as inconfundíveis linhas Multistrada, elegantes e dinâmicas, com soluções técnicas que remetem para as tecnologias usadas em competição, típicas das motos superdesportivas de Borgo Panigale. O nome RS tem exatamente este significado, recordando outra moto na história da Ducati – a Monster S4 RS – nascida de acordo com os mesmos princípios inspiradores.

Os vários componentes em fibra de carbono, tais como o guarda-lamas dianteiro, as proteções de mãos (desenhadas especificamente para este modelo), os escudos térmicos e o “bico” dianteiro, criam um jogo de contrastes com o esquema de cores Iceberg White, enriquecido com várias referências à cor da Desmosedici MotoGP. A esguia e leve secção traseira em tecno-polímero integra as pegas para o passageiro e define uma vista lateral desportiva, sofisticada e inconfundível. A estrutura de suporte ao assento em titânio é um componente de grande elegância técnica que acentua o seu carácter desportivo e permite um ganho de peso de 2,5 kg em relação ao elemento standard.

A Ducati Multistrada V4 RS é produzida numa série limitada. O número é mostrado num placa em alumínio negro anodizado, embelezada pela bandeira e italiana e aplicada na mesa de direção.

Motor de superbike

A Multistrada V4 RS é a única da família a adotar o motor Desmosedici Stradale de 1103 cc. Para combinar a suavidade e regularidade típicas da Multistrada com a personalidade e características desportivas da Panigale e Streetfighter, a Ducati atuou no V4 obtendo uma entrega de potência fluida e regular em baixos regimes e, ao mesmo tempo, devido à distribuição desmodrómica, excitante quando nos aproximamos do limitador. Uma personalidade que também se expressa graças ao tom do escape, que é profundo nos níveis mais baixos, mas exuberante como nas superbikes durante a aceleração em altas rotações.

Estes objetivos foram alcançados adotando o filtro de ar da Panigale V4 R, que é mais permeável e desportivo, e um sistema de escape com silenciador Akrapovič desenvolvido especificamente para a Multistrada V4 RS.

Nesta configuração, de homologação Euro 5+, o motor Desmosedici Stradale desenvolve uma potência máxima de 180 cv, com o limitador às 13.500 rpm. Este valor foi escolhido para garantir uma performance desportiva enquanto mantém o equilíbrio que sempre distinguiu a Multistrada V4 desde a sua primeira versão.

Para extrair da melhor forma a performance do Desmosedici Stradale, mais desportivo e caracterizado por maior aceleração, a relação final foi encurtada, mantendo-se as relações de caixa inalteradas.

Finalmente, tal como nas Panigale V4 SP2 e Streetfighter V4 SP2, a Multistrada V4 RS também conta com uma embraiagem a seco STM-EVO SBK em alumínio, com uma configuração específica. Este componente, que suaviza a condução durante as fases de travagem e engrenar de mudanças, também contribui para enriquecer o som, com o seu típico timbre metálico quando se solta a embraiagem.

Entre os benefícios da embraiagem a seco, destacamos a possibilidade de aumentar a performance com a utilização do óleo Ducati Corse Performance Powered by Shell Advance, o resultado da colaboração entre a Ducati Corse e a Shell em Superbike e MotoGP.

Para melhorar o conforto térmico do motor, o Desmosedici Stradale foi desenhado para desativar a bancada de cilindros traseira quando a moto está estacionária, em ponto morto e com a temperatura do motor acima dos 70°. Igualmente para oferecer maior conforto, nos dias mais frios as condutas que canalizam ar frio para as pernas do condutor podem ser fechadas.

Os intervalos de manutenção para a verificação da folga das válvulas na Multistrada V4 RS é feita a cada 30.000 km.

Eletrónica

A Multistrada V4 RS está equipada com o avançado e sofisticado pacote de eletrónica da Multistrada V4 S, que inclui, entre outras características, tecnologia de radar de série, à frente e atrás, que permite as funcionalidades Adaptive Cruise Control (ACC) e Blind Spot Detection (BSD).

O equipamento eletrónico da Multistrada V4 RS, graças à informação obtida a partir da plataforma inercial Bosch, é formado por quatro Power Modes (Full, High, Medium, Low), Ducati Traction Control (DTC), Ducati Wheelie Control (DWC), Engine Brake Control (EBC) e Ducati Quick Shift (DQS) Up&Down.

Todos estes sistemas foram calibrados para as características e tipo de utilização do modelo e integrados nos quatro Riding Modes, nomeadamente Race, Sport, Touring e Urban.

Na V4 RS, o Power Mode Full (associado por defeito ao Riding Mode Race, caracterizado por uma bandeira de xadrez sobre o seu nome) é introduzido pela primeira vez na família Multistrada; este entrega a potência máxima em todas as mudanças, com uma resposta pronta ao acelerador. Os restantes Power Modes foram calibrados para utilização na Multistrada V4. Em particular:

– High (associado por defeito ao Riding Mode Sport) oferece a potência máxima em 4ª, 5ª e 6ª velocidades, com uma ligeira redução de binário em 1ª, 2ª e 3ª, e uma resposta pronta ao acelerador.

– Medium (associado por defeito ao Riding Mode Touring) também disponibiliza a potência máxima nas 4ª, 5ª e 6ª velocidades, com uma ligeira redução em 1ª, 2ª e 3ª, mas com uma resposta ao acelerador mais suave.

– Low (por defeito no Riding Mode Urban) com potência reduzida para 84 kW (114 cv) e uma resposta suave ao acelerador.

A Multistrada V4 RS está também equipada com EBC (Engine Brake Control) ajustável em três níveis, que permite ao utilizador customizar o travão-motor em função do contexto e estilo de condução.

O maior carácter desportivo do pacote de eletrónica da V4 RS é sublinhado pelo novo grafismo do painel de instrumentos, que apresenta um painel de controlo no ecrã principal com uma funcionalidade similar à do Infomode Track das Panigale V4 e Streetfighter V4. Este menu ‘drop-down’ mostra os níveis definidos para o DTC, ABS e DWC no Riding Mode selecionado. Para além disto, a intervenção do Ducati Traction Control e Ducati Wheelie Control é destacado pelo piscar do correspondente elemento do menu e por uma luz no canto superior direito do ecrã.

O painel de instrumentos TFT com ecrã de 6.5″, caracterizado na Multistrada V4 RS por um grafismo dedicado, permite a visualização do mapa de navegação por intermédio do Ducati Connect, que lhe permite a função de espelho com o seu dispositivo móvel. Precisamente para suportar esta funcionalidade, o compartimento para o smartphone tem ventilação forçada, para arrefecer o telefone durante o uso intensivo das funções de navegação e durante o carregamento.

Ciclística e ergonomia

A ciclística da Multistrada V4 RS foi desenvolvida em torno da jante dianteira de 17’’, que assegura maior precisão e reatividade em condução desportiva. Esta escolha levou à opção por um quadro monocoque em alumínio diferente dos que equipam as Multistrada V4 S e Rally, para obter uma diferente inclinação da coluna de direção (25.75° em lugar de 24.5°) definindo os valores de trail e de distância entre eixos em função do maior carácter desportivo da moto, similar ao que já havia sido feito na V4 Pikes Peak.

As jantes Marchesini em alumínio forjado, 2,7 kg mais leves que as da V4 S, tornam o comportamento dinâmico do veículo mais eficaz. Os pneus Diablo Rosso IV Corsa, nas medidas de 120/70 à frente e 190/55 atrás, oferecem uma excelente aderência em aceleração e uma forte sensação de contacto com o piso no centro da curva.

A escolha das suspensões Öhlins Smart EC 2.0 vai na direção de garantir a melhor performance numa utilização desportiva, graças ao uso do sistema “event based”, tal como nas Panigale V4 S e Streetfighter V4 S, que se auto ajusta com base no estilo de condução individual. O sistema, já utilizado na Multistrada V4 Pikes Peak, foi recalibrados para se obter o melhor equilíbrio entre conforto numa condução descontraída e apoio em condução desportiva.

Em particular, nos Riding Modes Touring e Sport, as calibragens do sistema dinâmico foram modificadas para melhorar o conforto quando em condução descontraída e, ao mesmo tempo, apoiar quando nos divertimos em estradas mistas de montanha. Para além disto, para melhorar a dinâmica de condução mesmo com a carga máxima, a travagem hidráulica foi aumentada quando o condutor seleciona níveis de amortecimento mais elevados nos vários Riding Modes, nos vários modos de carga com bagagem e passageiro.

O sistema de travagem deriva diretamente do que equipa a Panigale V4. Na frente, o sistema inclui discos de 330 mm de diâmetro e pinças monobloco Brembo Stylema, similares às da Multistrada V4 S, às quais são adicionadas as pastilhas da Panigale V4. Na traseira o sistema inclui um único disco de 265 mm de diâmetro, no qual atua uma pinça flutuante Brembo. O comando, com cinemática regressiva, tem uma menor bomba, aumentando assim a potência e modulação. O sistema é gerido pelo sistema de Cornering ABS Bosch-Brembo 10.3ME.

Para além dos elementos em fibra de carbono e titânio, foi adotada uma bateria mais pequena para reduzir o peso. Deste modo, são poupados 3 kg em comparação com a Multistrada V4 Pikes Peak.

A nova V4 RS oferece uma ergonomia mais desportiva que a Multistrada V4, com poisa-pés mais altos e recuados, para aumentar o ângulo de inclinação máximo. O guiador, fixo diretamente à mesa para melhorar o tato de condução, é mais baixo, estreito e com uma curvatura menos acentuada. Os novos e mais suaves punhos têm um design mais desportivo.

Esta combinação ergonómica traduz-se num melhor tato em condução desportiva, enquanto mantém em simultâneo um bom nível e conforto. O conforto foi, de facto, o alvo de grande atenção, de modo a manter a melhor síntese entre desporto e turismo na Multistrada V4 RS.

Acessórios

O catálogo Ducati Performance oferece vários acessórios para melhorar as características da moto e torná-la única de um ponto de vista estético. Os motociclistas que desejem aumentar a versatilidade da Multistrada V4 RS irão encontrar diversas opções de bagagem, desde malas laterais em plástico ou alumínio até sacos de depósito e para o assento do passageiro, bem como vários para-brisas de maior dimensão-

Para enfatizar a sua personalidade desportiva, o catálogo também oferece peças em alumínio trabalhadas a partir do bloco, tais como manetes poisa-pés, reservatórios do líquido de travão e embraiagem ou tampões do depósito e do óleo. Existem também muitos pormenores em fibra de carbono para aligeirar e tornar a imagem da Multistrada V4 RS ainda mais agressiva.

Cores e disponibilidade

A moto estará disponível nos Vendedores Autorizados da rede Ducati a partir de janeiro de 2024 numa única versão, que inclui radar dianteiro e traseiro de série e no esquema de cores Iceberg White.

Tal como em todos os modelos da gama Ducati no nosso país, a Multistrada V4 RS também oferece a exclusiva garantia “4Ever Ducati”, válida por 4 anos com quilometragem ilimitada, garantida por toda a rede de Vendedores Autorizados da marca de Bolonha em território europeu.

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Já passaram 20 anos desde a primeira Multistrada, mas muito mudou desde o primeiro modelo. Esta crossover vai já na sua 5ª geração, já foram vendidas quase 150.000 motos e a Ducati orgulha-se de ter este modelo em 800 concessionários em 96 mercados diferentes.

Aqui deixamos o vídeo do ensaio feito à Ducati Multistrada V4S Grand Tour onde revelamos toda a informação sobre o modelo italiano no nosso canal de Youtube da Motociclismo e do Motorcycle Sports.

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O homem da pole, Luca Marini, acabou a corrida Sprint na segunda posição ontem, terminando a corrida longa de hoje de forma precoce, não por culpa própria, mas por ter sido atingido por Brad Binder.

Em debrief o piloto italiano da Mooney VR46 explicou que nada podia fazer para evitar a colisão, mostrando-se satisfeito com o fim-de-semana e não estar ressentido com Brad Binder:

– Não, era impossível (desviar-me), eu apenas vi um flash e pum, foi isso. Mas o Brad foi à minha garagem e explico-me tudo, por isso agora eu estou menos chateado porque ele disse que quando passou no corretor teve um momento com a moto e às vezes acontece que as pastilhas da frente abrem. Isso também já me aconteceu este fim de semana e eu conheço esse sentimento. Foi apenas azar no meu caso. É algo que eu não posso controlar, mas eu estou mais desapontado com o meu arranque porque o meu arranque não foi assim tão bom, mas depois quando o Jorge me passou na reta tive de fechar acelerador porque eu estive quase a cair por causa do meu pneu dianteiro e perdi ali duas posições que para este caso, fizeram com que não estivesse na posição correta para a minha corrida. E qualquer forma, foi um bom fim de semana para mim, a velocidade era boa e vamos ver como está a minha condição física em Phillip Island, se está um pouco melhor. Eu espero que sim.

Marini foi ainda questionado sobre o fim-de-semana no seu todo e se esperava conseguir alcanças os resultados que alcançou em Mandalika, mostrando estar algo surpreendido com a forma como as coisas correram, com a certeza de que poderia lutar pelo pódio sem o azar de hoje:

– A corrida foi algo estranha (Sprint), assim como o pódio. Ninguém esperava o pódio assim. Sabíamos que o Maverick podia ser forte e o Jorge o mais forte hoje, mas ver os tempos por volta e o ritmo que todos tinham, eu podia ter lutado pelo pódio facilmente porque hoje também estava frio, com o vento. E especialmente com o médio traseiro a moto é mais fácil de pilotar no departamento físico, porque com menos aderência a moto abana muito menos, por isso o esforço que tens de aplicar nos avanços é muito menor…

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O campeonato tem novo líder quase meio ano depois, como já aqui noticiámos. Jorge Martín tem estado numa forma inacreditável, dizimando a concorrência e fazendo o que quer da sua moto.

Hoje, na Sprint de Mandalika, o #89 esteve mais uma vez irrepreensível, conseguindo muitas ultrapassagens, saindo de 6º para terminar a corrida na 1ª posição. Em debrief, Martín afirmou estar muito feliz, dizendo que chegou mesmo a duvidar se conseguiria ultrapassar Brad Binder:

– Estou muito feliz, hoje foi uma corrida difícil porque comecei em sexto, talvez não tenha sido a melhor posição, mas fui capaz de ultrapassar muitos pilotos e numa pista onde normalmente é difícil, por isso espero que amanhã possamos repetir. (…) Eu não estava na melhor posição, isso é certo. Ao chegar à primeira curva, estava na parte suja, por isso não consegui ultrapassar, estava apenas a manter a posição. Depois, passo a passo estava a ultrapassar alguns pilotos e estava a sentir-me muito bem e pensei que não seria capaz sequer de ultrapassar o Brad, mas no final ultrapassei todos. Por isso estou muito, muito feliz, mesmo que estivesse a gerir um pouco o pneu traseiro, porque foi difícil de levar até ao fim, porque o macio é muito macio. Estou muito orgulhoso do trabalho e vamos ver como consigo melhorar.

Martín disse ainda que o circuito tem vindo a ganhar aderência, apesar da linha ideal de corrida se manter muito estreita, referindo que o problema da qualificação foi ter registado a sua melhor volta com o pneu duro:

– Eu acho que está a ficar mais limpo cada vez que saímos e por isso é que estamos a andar mais depressa. Hoje com os pneus usados macios fiz o mesmo tempo que na qualificação com os novos. A pista não está má, mas como dizes, é difícil de ultrapassar porque tu tens apenas cerca de 1,5m para fazer a linha, por isso tens de ser muito inteligente para preparar bem a ultrapassagem duas ou três curvas antes e eu fiz isso e estava a funcionar. (…) Eu caí com o pneu novo e depois com o pneu duro na frente era completamente impossível. Eu estava a melhorar 4 décimas relativamente ao tempo de ontem (sexta-feira) no setor 1, por isso seria com certeza 1.30 baixo ou 1.29, mas eu quase caí na curva 5 e depois quando cai e voltei à boxe tive de sair com dianteiro duro e dei o máximo que pude.

O novo líder do campeonato deixou ainda claro que, apesar de aparentar estar extremamente confortável em cima da moto, deu 100% de si para vencer a corrida Sprint:

– Sim, claro (dei 100%). Se não, é impossível ganhar. Estamos no MotoGP e se não arriscas, começando de 6º a ultrapassar campeões como o Fabio (Quartararo) e outros pilotos, é muito complicado.

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Jorge Martín terminou a sexta-feira com o quinto melhor tempo, a menos de um segundo de Aleix Espargaró que liderou e bateu o recorde da pista. Ainda assim, a ausência de Francesco Bagnaia da Q2 foi notada por Martín que diz estar contente com a sua moto, afirmando que espera ver o campeão do mundo na Q2:

– Bem, está a funcionar bem (a moto), em termos de ritmo eu sinto-me bem, foi apenas o Aleix que esteve um passo acima de toda a gente, mas comparativamente ao Maverick sinto-me um pouco mais forte. Ainda estou em dúvida com o pneu dianteiro, para tentar perceber o seu desgaste normal, começamos a perder aderência após 4/5 voltas por isso é difícil, tenho de testar mais pneus do que estou habituado, mas com o dianteiro duro senti-me bem à tarde. Não de manhã, mas fui competitivo. Depois no ataque ao tempo tive um grande momento, por isso parei e fiz a segunda tentativa e foi difícil, mas o importante é que estamos na Q2 e vamos tentar outra vez amanhã. (…) Sim, eu vi que ele ficou de fora e é um pouco estranho da parte dele ter ficado de fora da Q2 assim, mas de certeza que ele vai à Q2. A questão é que ele vai ter menos um pneu se conseguir avançar (para a Q2), por isso é importante, é como se fosse o primeiro erro (dele) vamos dizer assim. O importante é que estamos dentro (da Q2) e vamos tentar focar-nos na corrida no FP3.

Ainda questionado em debrief sobre as condições climatéricas, Jorge Martín afirmou sentir-se bem, explicando que o circuito indonésio é um traçado fluido, pouco física:

– De manhã senti-me bem aqui. Não como na Índia que logo da parte da tarde já estava a lutar muito, logo na FP2, estava a lutar muito. Sinto-me confortável, e sinto que não vai acontecer o mesmo que na India, espero eu, e não é uma pista muito física, temos de pilotar de forma suave. Eu preciso de trabalhar um pouco na moto, nos mapas e na potência, mas a moto está a trabalhar muito bem e a afinação é quase perfeita por isso.

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