Pedro Acosta poderá sagrar-se campeão já no próximo fim de semana, altura em que irá decorrer o Grande Prémio da Tailândia. Para fazer a festa no traçado tailandês, o espanhol terá de somar mais 19 pontos do que Tony Arbolino, o vice-líder. Neste momento, a vantagem de Acosta é de 56 pontos.

‘Já vi que terei de roubar 19 pontos a Arbolino’, começou por dizer o atual líder do Mundial de Moto2.

‘Teremos de fazer o nosso trabalho e seguir em frente. E se não for na Tailândia, que seja na prova seguinte ou numa outra’, declarou ao jornal AS.

Na óptima do espanhol, a equação para se sagrar campeão mundial passará por uma vitória no GP tailandês, desde que Arbolino não ultrapasse o 11.º, ou que fique em segundo e o italiano não ultrapasse o 15.º lugar.

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Pedro Acosta sofreu um revés mesmo antes do início do GP da Austrália de Moto2. O piloto caiu durante a volta de reconhecimento em Phillip Island.

Em condições de piso molhado e vento forte, o piloto da Red Bull KTM Ajo perdeu o controlo da sua Kalex em aceleração. Apesar de não se ter magoado, a moto teve de ser recuperada.

Depois do incidente, Acosta não conseguiu colocar a sua moto a funcionar, mas a verdade é que a mesma já chegou à via das boxes e a presença do líder do campeonato na corrida não está em risco. No entanto, terá de arrancar do fundo do pelotão.

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Com 277 pontos, Pedro Acosta lidera de forma confortável o mundial de Moto2 e o título está cada vez mais perto de ser arrebatado pelo piloto da Red Bull KTM Ajo. O segundo colocado Tony Arbolino surge no segundo posto com 212 pontos.

‘Acosta, de novo, é o homem a abater, embora não deixe que o apanhem. Que grande corrida fez  piloto espanhol, apesar de já ter assegurado o seu lugar na próxima época na categoria rainha, desfrutou e fez com que os fãs desfrutassem das voltas rápidas que fez, marcando um ritmo que ninguém conseguiu acompanhar. Com a vitória no grande prémio da Indonésia, já são sete as vitórias dele esta temporada. É todo um espetáculo ver a forma como pilota e como enfrenta e gere cada corrida. O talento dele brilha em qualquer situação e por mais complicada que seja, sabe retirar o máximo proveito’, realçou Álex Crivillé em declarações ao jornal Marca.

O ex-piloto disse que ‘Canet e Aldeguer foram os únicos pilotos que conseguiram aproximar-se um pouco do forte ritmo imposto por Acosta, embora no final tenham ficado a dois segundos’.

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Pedro Acosta somou novo triunfo no Mundial de Moto2, dominando a corrida do GP da Indonésia em Mandalika. Desta forma, voltou a aproximar-se da conquista do título.

Arranque mais forte de Acosta (Red Bull KTM Ajo/Kalex), que assumiu a liderança nos primeiros metros antes de ser ultrapassado por Arón Canet (Pons Wegow Los40/Kalex). Manuel González (Correos Prepago Yamaha VR46 Master Camp/Kalex) colocou-se em terceiro e Tony Arbolino (Elf Marc VDS/Kalex) em quarto.

Na terceira volta, Acosta regressou à liderança. Pouco depois, Fermín Aldeguer (Beta Tools SpeedUp/Boscoscuro) colocou-se em posições de pódio, ao ultrapassar González e Arbolino.

Numa corrida algo monótona nas posições cimeiras, Acosta conseguiu construir uma margem a rondar um segundo face a Canet, que por seu turno se colocou mais de dois segundos na frente de Aldeguer.

A disputa pelo quinto lugar aqueceu a cerca de dez voltas do fim, com Arbolino a ser pressionado por Jake Dixon (Inde GasGas Aspar/Kalex), com o britânico a conseguir mesmo a ultrapassagem antes de errar cedendo a posição.

A duas voltas do fim, Dixon conseguiu recuperar o quinto posto a Arbolino, aproveitando um susto que o italiano teve quando quase perdeu o controlo da sua moto.

Na frente, nada alterou até ao fim. Acosta celebrou a vitória com mais de dois segundos de avanço face a Canet, sendo Aldeguer a completar o pódio. Dixon ainda teve tempo para tirar o quarto lugar a González na última volta.

Resultados:

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Apesar da almofada de 50 pontos de vantagem que tem relativamente a Tony Arbolino, Pedro Acosta é prudente, alertando que ainda terá de suar muito antes de festejar um possível título de campeão mundial de Moto2.

‘A mentalidade é que quando não se pode vencer, é preciso alcançar o melhor lugar possível’, começou por dizer, justificando depois o porquê de estar a ser tão prudente.

‘No ano passado perdi o Mundial logo ao início. Se não entrar em stress, poderei chegar o mais longe possível. Foi isto que aprendi’, observou.

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Fim de sexta-feira em Mandalika no GP da Indonésia de Moto2, com mais um recorde. Pedro Acosta fez a melhor volta de sempre da categoria neste circuito para liderar o segundo treino, que dominou.

Arón Canet (Pons Wegow Los40/Kalex) ditou o ritmo nas primeiras voltas lançadas, com Tony Arbolino (Elf Marc VDS/Kalex) na segunda posição. A situação durou pouco tempo, uma vez que nas segundas tentativas Acosta (Red Bull KTM Ajo/Kalex) e Manuel González (Correos Prepago Yamaha VR46 Master Camp/Kalex) ficaram nos dois primeiros lugares.

Enquanto Acosta cimentou a liderança, Fermín Aldeguer (Beta Tools SpeedUp/Boscoscuro) chegou a segundo e Canet ficou em terceiro, superando González. A pouco menos de meia hora do fim, Acosta estabeleceu um novo recorde: 1m34,800s. Na mesma altura, o seu colega Albert Arenas colocou-se em segundo. Foi, depois, superando por Sam Lowes (Elf Marc VDS/Kalex) e González.

No último quarto de hora, mais pilotos entraram no 1m34s, mas nenhum conseguiu destronar os dois primeiros classificados. Ai Ogura (Idemitsu Honda Team Asia/Kalex) e Aldeguer posicionaram-se em terceiro e quarto, respetivamente. Faltavam seis minutos para a bandeira de xadrez quando Canet bateu Acosta tornando-se no novo líder e recordista.

O líder do campeonato não deixou os seus créditos em mãos alheias e recuperou a liderança perto do fim ao rodar em 1m34,456s. Acabou 0,180s na frente de Canet, com Lowes em terceiro, González em quarto e Ogura em quinto a completarem o lote dos cinco mais velozes.

Tempos:

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Na estreia no MotoGP em 2024, Pedro Acosta continuará ao lado da KTM, integrando a GasGas Tech3. Apesar do seu talento o tornar alvo de cobiça, quis manter-se leal ao fabricante de Mattighofen, que tanto fez pela sua carreira desde que chegou ao Moto3.

Em conferência de imprensa, o espanhol foi questionado sobre se teve outras opções para subir ao MotoGP. Na resposta, Acosta garantiu que foi a única, mostrando uma forte convicção no projeto KTM:

– Disse desde o primeiro dia que quem puxou tudo por mim no Moto3 foi a KTM. Também foram os que pagaram toda a minha carreira desde o momento em que entrei no campeonato. Por isto, tenho de dar a oportunidade. No fim de contas vemos que agora é uma moto muito competitiva, creio que está muito próxima da Ducati. Por este motivo, julgo que é um bom momento para dar o salto para o MotoGP, é um bom momento para fazer uma boa base com a KTM e tentar manter-me com eles porque no fim de contas dentro de um ou dois anos vamos ver que a KTM será uma das melhores motos do pelotão.

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Foi confirmado recentemente que Pedro Acosta se vai estrear no MotoGP em 2024, sendo colega de Augusto Fernández na GasGas Tech3. Assim, chegará à classe de topo, num desafio no qual ainda não está focado – até porque tem um título pelo qual lutar no Moto2.

Em conferência de imprensa, o futuro rookie afirmou: ‘Foi um longo caminho antes de ter esta confirmação. Mas, de qualquer modo, estamos aqui, tudo está feito. Agora só tento estar focado no Moto2, tento acabar o campeonato da melhor forma possível. E depois tentarei estar focado no MotoGP. Mas no fim de contas é fantástico estar na garagem com o Augusto – partilhámos muitas boas memórias no Moto2 e por que não aprender com ele no meu primeiro ano no MotoGP?’.

Apesar de passar por vários meses de incerteza quanto ao futuro, Acosta garantiu que isso não o distraiu: ‘Disse desde o início que acreditava na KTM. No fim de contas, vemos que eles se esforçaram muito para me dar o melhor. Agora penso que é altura de aprender, tentar estar focado nas coisas importantes. É verdade que não estive muito focado nisso porque acabo por ter um dos melhores agentes aqui no paddock, este não foi um trabalho meu. Estive muito focado em tentar fazer um bom trabalho no Moto2, porque do Moto3 aprendi que talvez no fim da época tenha perdido um pouco o foco. Agora aprendo com o passado’.

Consciente que não será fácil dar luta aos outros pilotos KTM, o #37 não quer pensar, para já, no futuro: ‘Neste momento não há desafios. Primeiro temos de acabar a época de Moto2 da melhor forma e depois podemos começar a pensar noutras coisas. No fim de contas sei que tenho pilotos rápidos dentro da família KTM, vemos que o Brad [Binder] está normalmente a lutar por vitórias, o Jack [Miller] também luta por pódios, o Augusto está sempre a chegar no top dez. Será difícil lutar com eles no início, mas tentaremos’.

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A GASGAS Factory Racing Tech3 vai continuar a mostrar alguns dos melhores e mais brilhantes talentos espanhóis no MotoGP, com Augusto Fernandez e Pedro Acosta a entrarem no campeonato de 2024 com as GASGAS RC16.

O atual Campeão do Mundo de Moto2 e notável estreante de MotoGP de 2023, Augusto Fernández, vai permanecer com a equipa GASGAS Factory Racing Tech3 para o seu segundo ano ao mais alto nível. O maiorquino de 26 anos chamou a atenção com desempenhos que marcaram pontos em todos os 14 Grandes Prémios desta época, exceto dois, e conseguiu um 4.º lugar no GP de França. No Japão, no passado fim de semana, conseguiu a sua segunda melhor classificação com um 7.º lugar nas difíceis condições de chuva em Motegi. Augusto tem demonstrado potencial e maturidade, ao mesmo tempo que tem progredido na sua adaptação ao 2023 GASGAS RC16. A ele vai juntar-se o homem que pode ser o próximo na linha da medalha de ouro de Moto2.

Pedro Acosta está apenas na sua terceira época completa de competição no campeonato do mundo, mas o prolífico jovem de 19 anos ganhou o título de Moto3 (2021), os Grandes Prémios de Moto2 como estreante (2022) e conquistou 11 pódios em 14 rondas este ano para liderar a classificação com mais de 50 pontos. Acosta tem a capacidade, a habilidade e o talento natural para se juntar à grelha de MotoGP e completar uma viagem notável através da estrutura de talentos da empresa, desde ser Campeão da Red Bull MotoGP Rookies Cup em 2020 até ser piloto da categoria rainha em 2024.

O piloto da GASGAS Factory Racing Tech3, Pol Espargaró, vai ocupar uma posição crucial e muito valiosa para o projeto Pierer Mobility Motorsport no próximo ano. O piloto de 32 anos fez parte desta decisão conjunta para o futuro a curto e longo prazo dos objetivos de MotoGP da empresa. Pol é muito valorizado pelo seu empenho e experiência; desde os primeiros dias da entrada no MotoGP do Pierer Mobility Group até à sua dedicada tentativa de regressar à competitividade após a lesão sofrida no início de 2023. O #44 é um trunfo importante para apoiar jovens atletas talentosos e manter a força do atual conjunto de corridas e a sua humildade é evidenciada pela vontade de ajudar a próxima geração que espera seguir as suas pisadas. O carácter, energia e capacidades de Pol significam que ele continuará a ser um membro proeminente do programa de MotoGP em ambos os lados das garagens.

Pit Beirer, Diretor da GASGAS Motorsports disse em comunicado: ‘Tivemos de tomar uma decisão importante e difícil para a nossa equipa GASGAS para 2024. O Augusto deu primeiros passos impressionantes no MotoGP e estamos totalmente convencidos de que ele tem a velocidade e a inteligência para continuar a progredir. O Pedro é um talento muito especial que já ganhou tanto, tão rapidamente e 2024 será para ele aprender a dar o próximo passo com os grandes do MotoGP. Quero agradecer ao Pol por tudo o que fez e por tudo o que continua a fazer por nós. Este tipo é super-resistente e super-determinado e é por isso que queremos contar com ele como uma parte importante da nossa estrutura. A abertura e a proactividade de Pol merecem o meu mais profundo respeito. O facto de nos ter dado uma ajuda nesta situação é um sinal da sua grandeza como pessoa. Mostra também a sua paixão pelo desporto e as suas ideias para o futuro. Com estas peças no lugar e com Hervé, Nicolas e toda a equipa e a sua experiência, temos um ano emocionante pela frente para a marca GASGAS’.

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Pedro Acosta, apesar de não ter conquistado o primeiro lugar no último grande prémio do Japão, mantém-se numa posição invejável no Mundial de Moto 2. O seu terceiro lugar na corrida não abalou a sua confiança, e ele continua a ser o favorito para levar o título desta temporada.

“Claro que todos nós, pilotos, queremos vencer cada corrida, mas temos de olhar para o quadro geral”, refletiu Acosta. “A KTM tem sido uma parceira incrível nesta jornada, e juntos, temos um objetivo claro em mente: o campeonato. Às vezes, isso significa ser estratégico e garantir pontos importantes, em vez de arriscar tudo por uma vitória.”

O jovem piloto da Red Bull KTM Ajo Moto2 demonstrou maturidade ao reconhecer a importância de manter a consistência ao longo da temporada. “Lembro-me do incidente em Le Mans. Foi um lembrete de quão rapidamente as coisas podem mudar neste desporto. Mas agora, com uma vantagem de 50 pontos, sinto-me mais confiante e focado no título.”

Com 252 pontos acumulados, Acosta tem uma vantagem confortável sobre o seu rival mais próximo, Arbolino Tony, que tem 202 pontos. Dixon Jake, o britânico que tem mostrado um desempenho consistente, ocupa a terceira posição com 159 pontos. Com ainda 150 pontos em disputa até o final da temporada, a corrida pelo título está longe de ser decidida.

Os fãs de Moto 2 estão ansiosos para ver como a temporada se desenrolará. Com pilotos talentosos e equipas competitivas, as próximas corridas prometem ser emocionantes.

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