Aleix Espargaró teve uma corrida para esquecer no GP da Austrália de MotoGP. Terminou em oitavo a mais de nove segundos do vencedor, para seu grande desapontamento. No entanto, não atribui culpas à agenda alterada.

Devido às previsões de mau tempo no domingo, a corrida principal foi alterada para sábado, pelo que os pilotos não tiveram tantas chances de se prepararem para a mesma – não houve corrida sprint nem warm-up antes como em todos os GP.

Apesar das dificuldades a bordo da Aprilia, Espargaró assegurou que houve muito tempo de preparação, quando questionado sobre se a agenda diferente pesou: ‘Não, não, sem desculpas. Tivemos muito tempo na sexta-feira com condições muito boas, também no FP2. Nada teria mudado se tivéssemos corrido no domingo’.

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Aleix Espargaró cortou a meta do GP da Austrália de MotoGP num modesto nono lugar a mais de nove segundos do vencedor. A corrida sprint poderá realizar-se amanhã caso o tempo o permita, e poderá dar outras chances ao piloto da Aprilia.

O espanhol disse que irá escolher dois pneus macios – se estiver pista seca – e com essa combinação de pneus poderá ser consideravelmente mais competitivo:

– A única coisa positiva na sprint é que irei com dois pneus macios, o dianteiro e o traseiro. E com dois pneus macios posso ser muito veloz. Mostrei ontem que fiz três voltas no 1m28s médio, esta manhã fiz 1m27s. Com o macio posso competir um pouco mais, posso arriscar um pouco mais. Mas nunca se sabe; parece que amanhã de qualquer forma além do vento irá chover desde as 07h00.

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Aleix Espargaró teve uma corrida para esquecer no GP da Austrália de MotoGP. Ao contrário do que tem sido habitual, a Aprilia foi pouco competitiva e o piloto ficou em oitavo a mais de nove segundos do topo.

Um rendimento inesperado por parte do espanhol, que teve dificuldades com a derrapagem do pneu e classificou o resultado como… embaraçoso:

– Foi embaraçoso. Não fomos competitivos, tivemos muita derrapagem. Nunca esperei chegar a dez segundos da vitória ou do pódio – nove segundos. O nível de derrapagem que tivemos este fim de semana foi de loucos. Tentei gerir o pneu. No início consegui ser mais veloz, sinceramente, mas sabia que não conseguiria chegar ao fim, por isso decidi começar poupança de pneu. Mas mesmo assim existiram duas ou três voltas que foram dramáticas.

Segundo Espargaró, existiram quatro pontos da pista em que perdeu mais tempo, mas admitiu que não era possível ser muito mais veloz em toda a corrida: ‘Foi nas curvas 11/12 e dois e seis. Estas quatro curvas… é de loucos, não entendo por que é que derrapamos assim. Não entendo esta falta de aderência com este pneu todo o fim de semana. Com o macio consegui ser veloz. Mas disse várias vezes que há diversos circuitos durante a época nos quais a velocidade pura numa única volta não é muito importante – tem mais a ver com poupança do pneu, gestão. E não existiu nada que pudesse fazer verdadeiramente. Penso que era impossível ser sequer meio segundo mais rápido com uma Aprilia no tempo total da corrida de hoje’.

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Jorge Martín está imparável! O espanhol mostrou que a queda sofrida a semana passada não abalou a sua confiança e hoje em Phillip Island confirmou mais uma pole position e logo com volta recordista.

Martín começou a Q2 com uma «mensagem» para os demais: o espanhol fez, na sua segunda volta e a primeira em modo de ataque o melhor tempo até ao momento no fim de semana. O espanhol entrou no segundo 27 com um tempo de 1:27.869s.

E… Martín não ficou por aqui e voltou a melhorar a sua marca ao retirar 0.023s ao seu tempo para assim se «afastar» de Brad Binder, segundo, que estava a 0.236s. Francesco Bagnaia era terceiro a 0.425s.

A oito minutos do final os pilotos seguiram para a garagem das respetivas equipas e estavam prontos para os ataques finais. O relógio marcava pouco mais do que quatro minutos quando a maior parte dos pilotos voltaram à pista.

Bagnaia tentava «fintar» Marc Márquez mas este seguia atrás do italiano e todas as táticas serviam para tentar o melhor lugar na grelha de partida.

E nisto, com as primeiras voltas ao ataque após o regresso Martín, quem mais, voltava a fazer história e melhorava o seu próprio registo: 1:27.246s. O #89 era o mais rápido de sempre (até ao momento) na Austrália!

Binder, muito veloz era segundo a… 0.416s. Bagnaia era terceiro e Aleix Espargaró quarto, com Johann Zarco em quinto e Fabio Di Giannantonio em sexto.

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Está concluído o FP2 em solo australiano e com Jorge Martín uma vez mais a ser o destaque. O piloto da Prima Pramac Racing mostrou-se muito competitivo e terminou na frente.

O GP da Austrália segue a toda a velocidade e hoje no FP2 ao cabo dos primeiros minutos da sessão os destaques eram Jorge Martín (1:31.150s) e o homem da casa, Jack Miller. Raúl Fernández era terceiro, à frente de Francesco Bagnaia e Aleix Espargaró.

Não tardou contudo para que Bagnaia passasse para a liderança, depois de Fabio Di Giannantonio e Franco Morbidelli por lá terem também passado, rapidamente.

No minutos que seguiram os tempos continuaram a cair e a serem cada vez mais competitivos e com sete minutos volvidos na sessão era Martín o líder com uma volta em 1:29.343s, à frente de Marc Márquez e A. Espargaró.

Com a sessão a meio Martín mantinha-se na frente com 0.069s sobre Márquez e a A. Espargaró fechava o top três a 0.256s.

O homem da casa, herói local, mostrava muitos problemas para ser competitivo e era 16.º.

A quatro minutos do final quem não parecia abrandar era Martín que voltou a melhorar o seu tempo, agora para 1:29.299s. Márquez, especialista nesta pista, mantinha-se em segundo, e A. Espargaró em terceiro.

A sessão acabou sem muito mais mexidas, com Martín a confirmar o melhor tempo:

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O piloto da Aprilia, Aleix Espargaró, não tem estado no seu melhor recentemente. Não o vemos liderar o pelotão desde o Grande Prémio da Catalunha. Embora fosse um dos favoritos em Mandalika, Espargaró infelizmente sofreu um acidente durante a Sprint Race. No domingo, terminou na décima posição. O piloto espanhol partilhou os seus sentimentos sobre a pista e as suas expectativas para o próximo Grande Prémio da Austrália.

Espargaró comentou sobre as suas primeiras impressões, “A pista está bastante irregular. Perco muito tempo na última curva; é loucura. Estou muito mais lento do que no ano passado. A minha melhor volta hoje é cerca de meio segundo mais lenta do que no ano passado. Perco quase todos esses meio segundo na última curva. Não tenho uma explicação. A única coisa que fiz quando parei foi queixar-me dessa curva e explicar um pouco aos engenheiros. Comparamos com a volta rápida do ano passado, que é semelhante em quase todas as áreas. Há uma diferença de quatro décimos, mas três desses são perdidos na última curva. Isso é uma quantidade significativa.”

Espargaró também experimentou diferentes pneus. “Desde ontem, havia rumores de que a corrida longa poderia ser amanhã. Por isso, não entendi bem por que tantos pilotos insistiram em começar com o pneu macio se a corrida longa é amanhã. Fui um dos poucos com o pneu médio. Quando parei nos boxes, obviamente estava muito atrás. Fiz um 30.0, mas fui o primeiro dos 7 com o pneu médio. O resto estava todo com o macio. Por isso, embora não pareça bom porque estava em nono, na verdade estava em primeiro. Mantive um ritmo de 30 baixos com esse pneu e estou satisfeito. Depois, com os pneus macios, cometi um erro na volta de ataque ao tempo com o primeiro macio. Mesmo assim, fui competitivo e satisfeito.”

Sobre a mudança de calendário, movendo a corrida rápida para sábado, Espargaró disse, “Acho inteligente. No final, estamos aqui para correr. Dado que seria mais louco se não houvesse corrida amanhã, faz sentido ter uma corrida. Mas vi que o procedimento é exatamente o mesmo, mesmo que a Dorna tenha mudado o nome. É uma corrida pura, por isso é lógico. Já que vimos à Austrália, que é muito longe, todos os pontos são dados, e uma corrida longa é realizada no sábado. Mas nada muda; é a corrida sprint que terá 27 voltas em vez de 13. Depois, no domingo, espero que as condições mudem e o sprint aconteça.”

Espargaró partilhou os seus sentimentos sobre a próxima corrida, “No ano passado fui muito rápido e competitivo, como quase todas as sextas-feiras deste ano. Mas nas corridas, nas últimas seis voltas, sofri muito com a degradação dos pneus. Por isso, trabalhámos em algo diferente agora, sendo um pouco mais conservadores porque tive muitos problemas na última curva.”

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Durante a semana passada, Aleix Espargaró falou da grandeza da Honda nos desportos motorizados, chegando mesmo a considerá-la a maior da categoria e agora, apesar de ter um contrato forte com a Aprilia e de ser considerado ‘O Capitão’ do construtor de Noale, a verdade é que ele próprio aprendeu que ‘nunca se deve dizer nunca’, no que diz respeito à quebra de contratos na classe… a lembrar Marc Márquez.

No início desta semana, o piloto disse citado no DAZN: ‘A Honda é sempre uma boa opção. Faço sempre a mesma analogia, a Honda para mim é o Barcelona, a melhor equipa [de futebol] do mundo e é a maior’, o que naturalmente lhe valeu um pouco mais de atenção por parte dos jornalistas presentes em Phillip Island.

No entanto, o piloto da Aprilia Racing afirmou: ‘Não tenho muito a dizer. Em inglês as pessoas perguntaram-me sobre os contratos, acharam inacreditável estarmos a falar de pilotos com contratos. E a única coisa que disse foi que muitas pessoas criticaram o Marc por ter quebrado um contrato e eu acho que isso é romântico. Nas relações, por vezes, tudo pode ser terminado. Desde que seja por mútuo acordo e que haja compreensão de ambas as partes, é a vida, é respeitável. O que não me parece correto é que seja de forma unilateral, como acontece por vezes com as equipas de Moto2 e Moto3’.

Depois o espanhol veio falar de algo que aprendeu ao longo dos anos e de como ele próprio vê as coisas de forma diferente hoje em dia:

– Outra coisa que aprendi neste paddock é que eu era um tipo com ideias muito fixas que dizia «nunca, nunca». E aprendi que «nunca digas nunca». Este desporto é uma loucura e temos visto coisas muito, muito estranhas. Há sempre que ouvir tudo, avaliar tudo e pôr tudo em cima da mesa. E, acima de tudo, há que sentir as sensações que temos. Mas agora não é altura de falar sobre isso.

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Aleix Espargaró deu recentemente a entender a possibilidade de se juntar à Honda, descrevendo a equipa como uma opção atractiva. A Repsol Honda Team continua no mercado à procura de um substituto para o lugar que Marc Márquez vai deixar em aberto no próximo ano.

Quando questionado sobre a vaga de alto nível na Honda para a época de MotoGP de 2024, Espargaró respondeu: ‘A Honda é sempre uma boa opção’.

Enquanto pilotos como Miguel Oliveira e Maverick Vinales têm sido fortemente associados ao papel de sucessor de Márquez na Honda, o nome de Espargaró entrou agora num lote muito específico, com o piloto a traçar um paralelo entre a Honda e a equipa de futebol Barcelona ao dizer à DAZN: ‘Faço sempre a mesma comparação, a Honda para mim é o Barcelona, a melhor equipa [de futebol] do mundo e é a maior’.

Reconhecendo os desafios que a Honda enfrenta atualmente, Espargaró acrescentou: ‘Eles estão a passar por um momento difícil, isso é inegável, mas o Barça também está a passar por isso e todos os jogadores querem ir’.

Apesar de Espargaró ter um contrato com a Aprilia até 2024, não descartou a ideia de se mudar para a Honda. ‘Depende, tudo tem de ser analisado nesta vida. Porque não? Como eu disse antes, toda a gente iria para o Barça’.

O colega de equipa de Espargaró, Viñales, foi anteriormente apontado como o substituto de Márquez. No entanto o #12ales esclareceu: ‘O que é que vos vou dizer? Eles não me ligaram. Não ligaram para o meu agente. Nem um nem outro’. O piloto, já com experiência também na Suzuki e Yamaha de fábrica enfatizou seu compromisso com a Aprilia, mas também reconheceu o apelo da Honda, ao dizer: ‘Se perguntarem a qualquer piloto, a Honda é uma equipa para a qual todos querem ir. Talvez não estejam no seu melhor, mas há cinco anos qualquer piloto iria de olhos fechados’.

Em conclusão, enquanto o paddock de MotoGP está repleto de especulações, pilotos como Espargaró e Viñales estão a manter-se nas suas posições mas aparentemente com o espírito aberto e só o tempo irá revelar onde irão estar na época de 2024.

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Aleix Espargaró não foi além de décimo no GP da Indonésia de MotoGP, ao contrário do colega da Aprilia que acabou em segundo. E a escolha do pneu macio traseiro prejudicou fortemente as suas possibilidades.

O espanhol disse que o pneu começou a perder rendimento antes do esperado: ‘Na verdade foi mais cedo do que esperava. Esperava pelo menos fazer as primeiras 18, 20 voltas num ritmo razoável, mas na décima volta comecei a sentir uma quebra. É uma pena, é mesmo uma pena porque tive uma velocidade muito boa durante o fim de semana’.

Depois de cometer o mesmo erro pela segunda vez em 2023, Espargaró considera que com outra escolha de pneus poderia pelo menos lutar pelo pódio: ‘Agora é estúpido dizer que podia ganhar. Senti que fui muito, muito veloz e forte todo o fim de semana. E com o pneu médio talvez não ganhasse, mas lutaria pelo pódio. E foi erro meu; é a segunda vez esta época – cometi-o na Alemanha e cometi-o aqui. Lamento muito’.

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Os pilotos de MotoGP continuam a trabalhar para criarem uma associação que os represente, como a Grand Prix Drivers’ Association (GPDA) na Fórmula 1. Nos últimos dias, o nome de Sylvain Guintoli foi apontado como possível líder dessa eventual estrutura.

Aleix Espargaró salientou a importância de ter uma organização para representar os pilotos: ‘Para mim, não há um motivo. Em todos os desportos tens um sindicato de atletas e penso que precisas de o ter. Não tem a ver com o porquê, é necessário. Os chefes de equipa, especialmente no Moto3 e no Moto2, podem quebrar os contratos quando quiserem, e eles têm a IRTA, que significa associação de equipas de competição, e nada acontece. Portanto, para os pilotos, acho que é bom ter um sindicato de pilotos’.

Questionado sobre o que uma organização destas poderia fazer para melhorar o MotoGP, o espanhol retorquiu: ‘Várias coisas, e também na agenda, em várias outras coisas, na segurança. Julgo que não é bom começar a falar, é melhor manter isto um pouco privado, fazer isto acontecer, porque neste momento só falámos com o Sylvain’.

Sobre a escolha de Guintoli para liderar a associação, Espargaró explicou: ‘Fizemos um brainstorm e vários nomes surgiram. Não me lembro quem teve a ideia do Sylvain, mas penso que o Sylvain é um bom candidato: ele é um bom rapaz, tem uma boa experiência, fala bom Inglês, conhece o campeonato, ainda trabalha para a Michelin. Portanto, penso que ele é bom’.

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